Biossegurança: comportamento dos alunos de Odontologia em relação ao controle de infecção cruzada

O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de acadêmicos de Odontologia com relação ao controle da infecção cruzada, verificando se alunos que estão mais adiantados no curso de formação profissional apresentam melhores condutas de biossegurança. Os temas abordados contemplaram: etapas dos processos de esterilização (desinfecção pré-lavagem, lavagem e esterilização); desinfecção de superfícies e utilização de barreira mecânica. Para isto foram sorteados 117 alunos matriculados nas clínicas da faculdade, convidados a responder um questionário com 19 perguntas objetivas. As respostas foram submetidas à análise descritiva e ao teste do χ². Foi verificado que 94,0% dos alunos não realizam desinfecção pré-lavagem, 86,2% sempre fazem a lavagem dos instrumentais antes da esterilização e 2,5% utilizam proteção das mãos adequada para este fim. A desinfecção das superfícies é realizada por 52% dos alunos e a barreira mecânica é habitualmente utilizada por 73% deles. A análise estatística identificou que alunos do oitavo e nono períodos apresentam melhor comportamento na conduta de organização do instrumental para esterilização e desinfecção de superfícies. E constatou-se que alunos dos períodos mais avançados apresentam melhores condutas. Não há uma padronização no comportamento a respeito da prevenção da infecção cruzada no que diz respeito às etapas básicas de biossegurança no centro acadêmico avaliado.

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Main Authors: Pimentel,Marcele Jardim, Batista Filho,Mário Márcio Vasconcelos, Santos,Jozemar Pereira dos, Rosa,Marize Raquel Diniz da
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro 2012
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2012000400017
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spelling oai:scielo:S1414-462X20120004000172013-08-15Biossegurança: comportamento dos alunos de Odontologia em relação ao controle de infecção cruzadaPimentel,Marcele JardimBatista Filho,Mário Márcio VasconcelosSantos,Jozemar Pereira dosRosa,Marize Raquel Diniz da esterilização desinfecção exposição a agentes biológicos ensino educação superior O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de acadêmicos de Odontologia com relação ao controle da infecção cruzada, verificando se alunos que estão mais adiantados no curso de formação profissional apresentam melhores condutas de biossegurança. Os temas abordados contemplaram: etapas dos processos de esterilização (desinfecção pré-lavagem, lavagem e esterilização); desinfecção de superfícies e utilização de barreira mecânica. Para isto foram sorteados 117 alunos matriculados nas clínicas da faculdade, convidados a responder um questionário com 19 perguntas objetivas. As respostas foram submetidas à análise descritiva e ao teste do χ². Foi verificado que 94,0% dos alunos não realizam desinfecção pré-lavagem, 86,2% sempre fazem a lavagem dos instrumentais antes da esterilização e 2,5% utilizam proteção das mãos adequada para este fim. A desinfecção das superfícies é realizada por 52% dos alunos e a barreira mecânica é habitualmente utilizada por 73% deles. A análise estatística identificou que alunos do oitavo e nono períodos apresentam melhor comportamento na conduta de organização do instrumental para esterilização e desinfecção de superfícies. E constatou-se que alunos dos períodos mais avançados apresentam melhores condutas. Não há uma padronização no comportamento a respeito da prevenção da infecção cruzada no que diz respeito às etapas básicas de biossegurança no centro acadêmico avaliado.info:eu-repo/semantics/openAccessInstituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de JaneiroCadernos Saúde Coletiva v.20 n.4 20122012-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2012000400017pt10.1590/S1414-462X2012000400017
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