Percepção dos profissionais que atuam numa instituição de longa permanência para idosos sobre a morte e o morrer
O envelhecimento populacional e a falta de cuidadores resultam em uma crescente busca pela institucionalização. A convivência com a morte faz parte do cotidiano de trabalho dos profissionais de saúde, causando-lhes sobrecarga emocional. Objetivou-se conhecer a vivência dos profissionais de saúde atuantes em uma instituição de longa permanência para idosos diante do processo de morrer e de morte. Utilizaram-se os referenciais da Teoria Fundamentada nos Dados e do Interacionismo Simbólico, respectivamente, metodológico e teórico. Foram entrevistados 20 profissionais de saúde, com formação variada. O fenômeno central dos resultados foi: reconstruindo formas para lidar com as circunstâncias de morrer e morte. Originaram-se as categorias: compreendendo a morte como parte da existência humana; buscando adquirir conhecimentos para enfrentar os episódios de morrer e morte; refletindo sobre a própria morte. Sem um terreno propício para o desenvolvimento sistemático do tema, as interações entre os trabalhadores com a troca de experiências sobre morte e morrer permanecerá restrita a um nível subjetivo. Na conclusão, é enfatizada a importância de uma mudança (metamorfose) no contexto institucional e na educação em saúde, com foco mais específico na tanatologia.
Principais autores: | , , , |
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Formato: | Digital revista |
Idioma: | Portuguese |
Publicado em: |
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
2013
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Acesso em linha: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232013000900018 |
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