As funções, a formação e a extinção dos sangradores em Portugal
Resumo Enquadramento: O século XIX caracteriza-se por profunda alteração no campo assistencial. O higienismo, a bacteriologia, impulsionam a reorganização dos serviços de saúde. Os sangradores, ofício que subsistiu regulado ao longo de quase quatro séculos é oficialmente extinto em 1870. Objetivos: Compreender de que forma os sangradores estiveram presentes na sociedade e instituições assistenciais e como o seu lento desaparecimento foi acompanhado pelo desenvolvimento do processo de profissionalização dos enfermeiros em Portugal. Metodologia: Inferência histórica com base no levantamento e análise crítica de fontes primárias, como seja um manual coevo e atas dos debates parlamentares; e de fontes secundárias, nomeadamente material editado (artigos, livros, teses), que no seu conjunto levem à produção de uma síntese final interpretativa. Resultados: Enquanto perdurou a teoria dos humores, sangrar era remédio para tudo. Com o despertar da nova medicina assiste-se ao ocaso progressivo dos sangradores a partir do final do séc. XVIII. Conclusão: O desaparecimento oficial dos sangradores coincide com o acentuar da profissionalização dos enfermeiros, nomeadamente com o surgimento de formação estruturada.
Autores principales: | , |
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Formato: | Digital revista |
Idioma: | Portuguese |
Publicado: |
Escola Superior de Enfermagem de Coimbra - Unidade de Investigação em Ciências da Saúde - Enfermagem
2023
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Acceso en línea: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-02832023000100502 |
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