Pluralismo, neocorporativismo e o sindicalismo dos agricultores familiares no Brasil

Resumo O objetivo do artigo é analisar o processo de formação da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf) na área de atuação tradicional da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e a situação de pluralidade sindical gerada. O sindicalismo rural brasileiro foi criado na década de 1960 e, desde a sua formação, conviveu com uma tensão entre os diversos grupos sociais que formaram a categoria trabalhador rural. Nessa categoria foram enquadradas as categorias que viviam do trabalho, tais como assalariados, pequenos proprietários, posseiros, sem-terra. Desde o processo de redemocratização, este sistema de representação sindical foi questionado com a formação de diversos novos atores no campo. Porém, foi com a criação da Fetraf, em 2001, como órgão específico dos agricultores familiares, que passou a se formar uma situação de pluralismo sindical no campo. Esta situação tem gerado uma forte concorrência por legitimidade e por bases sindicais.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Author: Picolotto,Everton Lazzaretti
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília 2018
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922018000100085
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
id oai:scielo:S0102-69922018000100085
record_format ojs
spelling oai:scielo:S0102-699220180001000852018-06-20Pluralismo, neocorporativismo e o sindicalismo dos agricultores familiares no BrasilPicolotto,Everton Lazzaretti sindicalismo pluralismo sindical agricultura familiar Fetraf Resumo O objetivo do artigo é analisar o processo de formação da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf) na área de atuação tradicional da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e a situação de pluralidade sindical gerada. O sindicalismo rural brasileiro foi criado na década de 1960 e, desde a sua formação, conviveu com uma tensão entre os diversos grupos sociais que formaram a categoria trabalhador rural. Nessa categoria foram enquadradas as categorias que viviam do trabalho, tais como assalariados, pequenos proprietários, posseiros, sem-terra. Desde o processo de redemocratização, este sistema de representação sindical foi questionado com a formação de diversos novos atores no campo. Porém, foi com a criação da Fetraf, em 2001, como órgão específico dos agricultores familiares, que passou a se formar uma situação de pluralismo sindical no campo. Esta situação tem gerado uma forte concorrência por legitimidade e por bases sindicais.info:eu-repo/semantics/openAccessDepartamento de Sociologia da Universidade de Brasília Sociedade e Estado v.33 n.1 20182018-04-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922018000100085pt10.1590/s0102-699220183301004
institution SCIELO
collection OJS
country Brasil
countrycode BR
component Revista
access En linea
databasecode rev-scielo-br
tag revista
region America del Sur
libraryname SciELO
language Portuguese
format Digital
author Picolotto,Everton Lazzaretti
spellingShingle Picolotto,Everton Lazzaretti
Pluralismo, neocorporativismo e o sindicalismo dos agricultores familiares no Brasil
author_facet Picolotto,Everton Lazzaretti
author_sort Picolotto,Everton Lazzaretti
title Pluralismo, neocorporativismo e o sindicalismo dos agricultores familiares no Brasil
title_short Pluralismo, neocorporativismo e o sindicalismo dos agricultores familiares no Brasil
title_full Pluralismo, neocorporativismo e o sindicalismo dos agricultores familiares no Brasil
title_fullStr Pluralismo, neocorporativismo e o sindicalismo dos agricultores familiares no Brasil
title_full_unstemmed Pluralismo, neocorporativismo e o sindicalismo dos agricultores familiares no Brasil
title_sort pluralismo, neocorporativismo e o sindicalismo dos agricultores familiares no brasil
description Resumo O objetivo do artigo é analisar o processo de formação da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf) na área de atuação tradicional da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e a situação de pluralidade sindical gerada. O sindicalismo rural brasileiro foi criado na década de 1960 e, desde a sua formação, conviveu com uma tensão entre os diversos grupos sociais que formaram a categoria trabalhador rural. Nessa categoria foram enquadradas as categorias que viviam do trabalho, tais como assalariados, pequenos proprietários, posseiros, sem-terra. Desde o processo de redemocratização, este sistema de representação sindical foi questionado com a formação de diversos novos atores no campo. Porém, foi com a criação da Fetraf, em 2001, como órgão específico dos agricultores familiares, que passou a se formar uma situação de pluralismo sindical no campo. Esta situação tem gerado uma forte concorrência por legitimidade e por bases sindicais.
publisher Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília
publishDate 2018
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922018000100085
work_keys_str_mv AT picolottoevertonlazzaretti pluralismoneocorporativismoeosindicalismodosagricultoresfamiliaresnobrasil
_version_ 1756399632483614720