Doença de Chagas, ambiente, participação e Estado
Na América Latina, a Doença de Chagas Humana (DCH) afeta 16 milhões de indivíduos e está relacionada a fatores ambientais e sociopolíticos (relações de produção, migrações, vivenda, educação e ação antrópica sobre a natureza). Sua transmissão depende basicamente da domiciliação do vetor originário de ecótopos silvestres ou introduzido na casa por ação humana. De conseqüências graves, a DCH apresenta tratamento difícil, mas boas possibilidades de controle. Como afeta indivíduos e regiões pobres, carece de ação do Estado que envolva educação, participação e políticas públicas de modo a assegurar atenção médica e prevenção. Neste contexto, demanda melhor desempenho político. A política ambiental é fator crítico na prevenção da expansão da DCH para novas áreas de colonização, como a Amazônia. Finalmente, o enfrentamento e controle da DCH na Região pode significar fator de auto-estima e cooperação, entre países, como exercício de novas macropolíticas sociais necessárias ao Terceiro Mundo.
Main Author: | |
---|---|
Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz
2001
|
Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2001000700026 |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
id |
oai:scielo:S0102-311X2001000700026 |
---|---|
record_format |
ojs |
spelling |
oai:scielo:S0102-311X20010007000262006-08-28Doença de Chagas, ambiente, participação e EstadoDias,João Carlos Pinto Doença de Chagas Política de Saúde Insetos Vetores Prevenção e Controle Saúde Pública Na América Latina, a Doença de Chagas Humana (DCH) afeta 16 milhões de indivíduos e está relacionada a fatores ambientais e sociopolíticos (relações de produção, migrações, vivenda, educação e ação antrópica sobre a natureza). Sua transmissão depende basicamente da domiciliação do vetor originário de ecótopos silvestres ou introduzido na casa por ação humana. De conseqüências graves, a DCH apresenta tratamento difícil, mas boas possibilidades de controle. Como afeta indivíduos e regiões pobres, carece de ação do Estado que envolva educação, participação e políticas públicas de modo a assegurar atenção médica e prevenção. Neste contexto, demanda melhor desempenho político. A política ambiental é fator crítico na prevenção da expansão da DCH para novas áreas de colonização, como a Amazônia. Finalmente, o enfrentamento e controle da DCH na Região pode significar fator de auto-estima e cooperação, entre países, como exercício de novas macropolíticas sociais necessárias ao Terceiro Mundo.info:eu-repo/semantics/openAccessEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo CruzCadernos de Saúde Pública v.17 suppl.0 20012001-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2001000700026pt10.1590/S0102-311X2001000700026 |
institution |
SCIELO |
collection |
OJS |
country |
Brasil |
countrycode |
BR |
component |
Revista |
access |
En linea |
databasecode |
rev-scielo-br |
tag |
revista |
region |
America del Sur |
libraryname |
SciELO |
language |
Portuguese |
format |
Digital |
author |
Dias,João Carlos Pinto |
spellingShingle |
Dias,João Carlos Pinto Doença de Chagas, ambiente, participação e Estado |
author_facet |
Dias,João Carlos Pinto |
author_sort |
Dias,João Carlos Pinto |
title |
Doença de Chagas, ambiente, participação e Estado |
title_short |
Doença de Chagas, ambiente, participação e Estado |
title_full |
Doença de Chagas, ambiente, participação e Estado |
title_fullStr |
Doença de Chagas, ambiente, participação e Estado |
title_full_unstemmed |
Doença de Chagas, ambiente, participação e Estado |
title_sort |
doença de chagas, ambiente, participação e estado |
description |
Na América Latina, a Doença de Chagas Humana (DCH) afeta 16 milhões de indivíduos e está relacionada a fatores ambientais e sociopolíticos (relações de produção, migrações, vivenda, educação e ação antrópica sobre a natureza). Sua transmissão depende basicamente da domiciliação do vetor originário de ecótopos silvestres ou introduzido na casa por ação humana. De conseqüências graves, a DCH apresenta tratamento difícil, mas boas possibilidades de controle. Como afeta indivíduos e regiões pobres, carece de ação do Estado que envolva educação, participação e políticas públicas de modo a assegurar atenção médica e prevenção. Neste contexto, demanda melhor desempenho político. A política ambiental é fator crítico na prevenção da expansão da DCH para novas áreas de colonização, como a Amazônia. Finalmente, o enfrentamento e controle da DCH na Região pode significar fator de auto-estima e cooperação, entre países, como exercício de novas macropolíticas sociais necessárias ao Terceiro Mundo. |
publisher |
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz |
publishDate |
2001 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2001000700026 |
work_keys_str_mv |
AT diasjoaocarlospinto doencadechagasambienteparticipacaoeestado |
_version_ |
1756396325389205504 |