Carboidratos não estruturais em tubérculos de dois genótipos de batata armazenados em duas temperaturas
Observa-se, em tubérculos de batata submetidos a baixas temperaturas, aumentos nos teores de açúcares redutores, os quais, no momento da fritura, provocam o escurecimento do produto, inviabilizando-o comercialmente. Avaliou-se a concentração de carboidratos em duas cultivares de batata (Pérola e Atlantic), armazenados em duas condições de temperatura. Os tubérculos foram produzidos nos cultivos de outono e primavera de 1999. Logo após a colheita, os tubérculos foram divididos em dois lotes, padronizados quanto ao tamanho, armazenados durante 40 dias, em condições de ambiente (21±3ºC para a produção de outono; 24±2ºC para a produção de primavera) e sob refrigeração (2±1ºC). Em intervalos regulares de dez dias, iniciando-se na data de armazenamento dos tubérculos (tempo zero), coletaram-se amostras de duas regiões dos tubérculos (central e periférica), para a determinação dos teores de amido, sacarose, carboidratos solúveis totais e açúcares redutores. Os teores de amido não foram alterados pelas condições de armazenamento, enquanto que os demais carboidratos apresentaram elevação quando os tubérculos foram submetidos à refrigeração, principalmente entre 10 e 20 dias de armazenamento. Contudo, as variações em respostas à baixa temperatura apresentaram-se diferenciadas em função do genótipo, da época de cultivo das plantas e das regiões dos tubérculos.
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Formato: | Digital revista |
Idioma: | Portuguese |
Publicado em: |
Associação Brasileira de Horticultura
2002
|
Acesso em linha: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362002000400014 |
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Observa-se, em tubérculos de batata submetidos a baixas temperaturas, aumentos nos teores de açúcares redutores, os quais, no momento da fritura, provocam o escurecimento do produto, inviabilizando-o comercialmente. Avaliou-se a concentração de carboidratos em duas cultivares de batata (Pérola e Atlantic), armazenados em duas condições de temperatura. Os tubérculos foram produzidos nos cultivos de outono e primavera de 1999. Logo após a colheita, os tubérculos foram divididos em dois lotes, padronizados quanto ao tamanho, armazenados durante 40 dias, em condições de ambiente (21±3ºC para a produção de outono; 24±2ºC para a produção de primavera) e sob refrigeração (2±1ºC). Em intervalos regulares de dez dias, iniciando-se na data de armazenamento dos tubérculos (tempo zero), coletaram-se amostras de duas regiões dos tubérculos (central e periférica), para a determinação dos teores de amido, sacarose, carboidratos solúveis totais e açúcares redutores. Os teores de amido não foram alterados pelas condições de armazenamento, enquanto que os demais carboidratos apresentaram elevação quando os tubérculos foram submetidos à refrigeração, principalmente entre 10 e 20 dias de armazenamento. Contudo, as variações em respostas à baixa temperatura apresentaram-se diferenciadas em função do genótipo, da época de cultivo das plantas e das regiões dos tubérculos. |
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