A Natureza e a gênese das Minas do Sul nos livros de André João Antonil e Sebastião da Rocha Pita

Este artigo trata do sentido cosmológico da Natureza, em voga na época das representações do barroco (séculos XVII e XVIII), quando aplicado ao contexto novo da América portuguesa com o descobrimento das Minas de ouro. Dois autores da Bahia foram significativos das primeiras visões de Natureza e da sociedade das Minas do ouro: André João Antonil e Sebastião da Rocha Pita. Ambos produziram obras sobre a gênese do espaço minerador, buscando, de algum modo, integrá-lo a uma história providencial da colonização portuguesa. Para isso, investiram em temas e imagens que, além de condicionados por evidentes interesses políticos e econômicos dos plantadores do litoral, refletem os vínculos discursivos dos coloniais eruditos.

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Andrade,Francisco Eduardo de
Formato: Digital revista
Idioma:Portuguese
Publicado em: Associação Nacional de História - ANPUH 2006
Acesso em linha:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882006000100009
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Descrição
Resumo:Este artigo trata do sentido cosmológico da Natureza, em voga na época das representações do barroco (séculos XVII e XVIII), quando aplicado ao contexto novo da América portuguesa com o descobrimento das Minas de ouro. Dois autores da Bahia foram significativos das primeiras visões de Natureza e da sociedade das Minas do ouro: André João Antonil e Sebastião da Rocha Pita. Ambos produziram obras sobre a gênese do espaço minerador, buscando, de algum modo, integrá-lo a uma história providencial da colonização portuguesa. Para isso, investiram em temas e imagens que, além de condicionados por evidentes interesses políticos e econômicos dos plantadores do litoral, refletem os vínculos discursivos dos coloniais eruditos.