Aspectos tecnológicos e sensoriais do guandu [Cajanus cajan (L.) Millsp.] enlatado em diferentes estádios de maturação

O objetivo deste trabalho é viabilizar a introdução do guandu verde enlatado no mercado brasileiro. Foram realizadas três colheitas de grãos ainda verdes da cultivar IAC Fava Larga obtidos no 44º, 57º e 62º dia após a floração (DAF) e finalmente no 92º DAF, quando os grãos já possuíam cor pardo-amarelada. Para todos os lotes, após otimização das condições de enlatamento, 121ºC durante 5 a 6 minutos, efetuaram-se estudos quanto ao acúmulo de matéria seca, composição dos grãos, cor, textura e aceitação sensorial. Conclui-se, através do acúmulo de matéria seca do grão, que a maturidade fisiológica ocorreu em torno do 62º DAF, quando também apresentou as melhores características para o enlatamento. As cores dos grãos pós-enlatamento, vermelha e amarela (unidades Lab Hunter) apresentaram estáveis até o 62º DAF. A textura foi gradativamente mais firme com o avanço do amadurecimento tendo verificado correlação positiva (r = 0,96) entre medidas de texturas sensorial e instrumental. A aceitação do guandu enlatado cultivar IAC Fava Larga foi apenas regular.

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Principais autores: BARCELOS,M.F.P., TAVARES,D.Q., SILVA,M.A.A.P., MIRANDA,M.A.C., GERMER,S.P.M., SADAHIRA,M.S., FERREIRA,V.L.P., CAMPOS,S.D.
Formato: Digital revista
Idioma:Portuguese
Publicado em: Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos 1999
Acesso em linha:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20611999000100014
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