Violência e saúde: concepções de profissionais de uma Unidade Básica de Saúde
INTRODUÇÃO: A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS) brasileiro definem violência como fenômeno multicausal, de múltiplas manifestações, cujas consequências afetam também o setor da saúde. OBJETIVOS: Identificar concepções dos profissionais de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) sobre violência. MÉTODOS: A metodologia desenvolvida foi qualitativa, identificando-se as representações sociais sobre violência. Realizaram-se 17 entrevistas semiestruturadas, audiogravadas, cujo conteúdo foi analisado pela identificação de núcleos recorrentes nas falas dos sujeitos. RESULTADOS: Independentemente da formação, os profissionais reconheceram a pluralidade da violência, destacando suas manifestações, revelando, porém, despreparo para sua abordagem, reflexo da formação fundamentalmente biomédica. A violência, nessa comunidade, é subnotificada, pois a população é intimidada pelo problema, e o profissional não consegue abordá-lo. CONCLUSÃO: A violência subnotificada nessa localidade representa um microcosmo das fragilidades do sistema de saúde na capacitação de profissionais e assistência multidisciplinar, justificando a inserção da temática da violência na agenda da saúde pública.
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Published: |
Associação Brasileira de Educação Médica
2011
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oai:scielo:S0100-550220110003000162011-08-29Violência e saúde: concepções de profissionais de uma Unidade Básica de SaúdeOliveira,Cristiano ClaudinoAlmeida,Margareth Aparecida Santini deMorita,Ione Violência Profissional de Saúde Atenção Primária à Saúde Educação em Saúde INTRODUÇÃO: A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS) brasileiro definem violência como fenômeno multicausal, de múltiplas manifestações, cujas consequências afetam também o setor da saúde. OBJETIVOS: Identificar concepções dos profissionais de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) sobre violência. MÉTODOS: A metodologia desenvolvida foi qualitativa, identificando-se as representações sociais sobre violência. Realizaram-se 17 entrevistas semiestruturadas, audiogravadas, cujo conteúdo foi analisado pela identificação de núcleos recorrentes nas falas dos sujeitos. RESULTADOS: Independentemente da formação, os profissionais reconheceram a pluralidade da violência, destacando suas manifestações, revelando, porém, despreparo para sua abordagem, reflexo da formação fundamentalmente biomédica. A violência, nessa comunidade, é subnotificada, pois a população é intimidada pelo problema, e o profissional não consegue abordá-lo. CONCLUSÃO: A violência subnotificada nessa localidade representa um microcosmo das fragilidades do sistema de saúde na capacitação de profissionais e assistência multidisciplinar, justificando a inserção da temática da violência na agenda da saúde pública.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação Brasileira de Educação MédicaRevista Brasileira de Educação Médica v.35 n.3 20112011-09-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022011000300016pt10.1590/S0100-55022011000300016 |
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