Estatuto da Criança e do Adolescente: a visão dos trabalhadores sobre sua prática

O Estatuto da Criança e do Adolescente impulsionou aumento significativo dos programas que assistem este grupo populacional. Entretanto, não significou mudanças na forma de aproximação deste objeto. Esse estudo buscou conhecer as percepções dos trabalhadores dos programas de atendimento ao adolescente, suas dificuldades, e formas de superá-las. O cenário foi o Município de São Carlos (SP). A metodologia é descritiva, qualitativa. Os dados foram coletados junto a instituições que atendem aos adolescentes, por meio de documentos e de entrevistas. Os depoimentos foram tratados segundo referencial de Bourdieu. Os resultados mostraram que as instituições percebem a adolescência e o adolescente desvestidos de sua socialidade e historicidade, e que o objeto da atenção continua o adolescente com problemas, e não o sujeito de direitos. Uma mudança mais radical da visão sobre estes adolescentes possibilitará a construção de novos instrumentos dos processos de trabalho, capazes de alcançá-los na sua integralidade.

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Principais autores: Eduardo,Lara de Paula, Egry,Emiko Yoshikawa
Formato: Digital revista
Idioma:Portuguese
Publicado em: Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem 2010
Acesso em linha:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342010000100003
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