Ptose palpebral: avaliação do posicionamento palpebral por imagens digitais

OBJETIVO: Avaliar a posição palpebral de portadores de ptose congênita e adquirida, procurando identificar diferenças entre elas. MÉTODOS: Foi realizada avaliação retrospectiva de portadores de ptose palpebral atendidos no Ambulatório de Plástica Ocular da Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP, no período de 1995 a 2006, com dados recuperados de fichas de atendimento e de arquivo de imagens digitais. Foram avaliados dados de 87 pacientes, como idade, sexo e dados relativos à ptose. As ptoses foram separadas em dois grandes grupos: congênita e adquirida. Foram realizadas medidas digitais da distância margem-reflexo (DMR), distância margem-sulco palpebral superior (DMSC) e distância margem supercílio (DMSP). A unidade de medida considerada foi o diâmetro corneano de cada um dos indivíduos. Todos os dados foram transferidos para tabela Excel e receberam análise estatística. RESULTADOS: A análise mostrou que não existe associação entre a presença de ptose e sexo, assim como tipo de ptose e sexo. Houve diferença significativa entre pálpebras com ptose e sem ptose para DMR. A DMR não apresentou diferença significativa nas ptoses congênita ou adquirida. No que tange a DMSP e DMSC, a ptose adquirida possui valores superiores aos obtidos para portadores de ptose congênita. CONCLUSÃO: A avaliação do posicionamento palpebral confirmou que a DMR é menor nos portadores de ptose palpebral e que as ptoses congênitas e adquiridas possuem DMR semelhantes. A DMSC e a DMSP apresentam valores superiores em portadores de ptose adquirida.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Carregal,Taisa Bertocco, Natsuaki,Kryscia Leiko, Pereira,Gener Tadeu, Schellini,Silvana Artioli
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Oftalmologia 2012
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802012000100004
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
id oai:scielo:S0034-72802012000100004
record_format ojs
spelling oai:scielo:S0034-728020120001000042012-03-12Ptose palpebral: avaliação do posicionamento palpebral por imagens digitaisCarregal,Taisa BertoccoNatsuaki,Kryscia LeikoPereira,Gener TadeuSchellini,Silvana Artioli Blefaroptose Blefaroptose/congênita Pálpebras/anatomia & histologia Pálpebras/fisiologia OBJETIVO: Avaliar a posição palpebral de portadores de ptose congênita e adquirida, procurando identificar diferenças entre elas. MÉTODOS: Foi realizada avaliação retrospectiva de portadores de ptose palpebral atendidos no Ambulatório de Plástica Ocular da Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP, no período de 1995 a 2006, com dados recuperados de fichas de atendimento e de arquivo de imagens digitais. Foram avaliados dados de 87 pacientes, como idade, sexo e dados relativos à ptose. As ptoses foram separadas em dois grandes grupos: congênita e adquirida. Foram realizadas medidas digitais da distância margem-reflexo (DMR), distância margem-sulco palpebral superior (DMSC) e distância margem supercílio (DMSP). A unidade de medida considerada foi o diâmetro corneano de cada um dos indivíduos. Todos os dados foram transferidos para tabela Excel e receberam análise estatística. RESULTADOS: A análise mostrou que não existe associação entre a presença de ptose e sexo, assim como tipo de ptose e sexo. Houve diferença significativa entre pálpebras com ptose e sem ptose para DMR. A DMR não apresentou diferença significativa nas ptoses congênita ou adquirida. No que tange a DMSP e DMSC, a ptose adquirida possui valores superiores aos obtidos para portadores de ptose congênita. CONCLUSÃO: A avaliação do posicionamento palpebral confirmou que a DMR é menor nos portadores de ptose palpebral e que as ptoses congênitas e adquiridas possuem DMR semelhantes. A DMSC e a DMSP apresentam valores superiores em portadores de ptose adquirida.info:eu-repo/semantics/openAccessSociedade Brasileira de OftalmologiaRevista Brasileira de Oftalmologia v.71 n.1 20122012-02-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802012000100004pt10.1590/S0034-72802012000100004
institution SCIELO
collection OJS
country Brasil
countrycode BR
component Revista
access En linea
databasecode rev-scielo-br
tag revista
region America del Sur
libraryname SciELO
language Portuguese
format Digital
author Carregal,Taisa Bertocco
Natsuaki,Kryscia Leiko
Pereira,Gener Tadeu
Schellini,Silvana Artioli
spellingShingle Carregal,Taisa Bertocco
Natsuaki,Kryscia Leiko
Pereira,Gener Tadeu
Schellini,Silvana Artioli
Ptose palpebral: avaliação do posicionamento palpebral por imagens digitais
author_facet Carregal,Taisa Bertocco
Natsuaki,Kryscia Leiko
Pereira,Gener Tadeu
Schellini,Silvana Artioli
author_sort Carregal,Taisa Bertocco
title Ptose palpebral: avaliação do posicionamento palpebral por imagens digitais
title_short Ptose palpebral: avaliação do posicionamento palpebral por imagens digitais
title_full Ptose palpebral: avaliação do posicionamento palpebral por imagens digitais
title_fullStr Ptose palpebral: avaliação do posicionamento palpebral por imagens digitais
title_full_unstemmed Ptose palpebral: avaliação do posicionamento palpebral por imagens digitais
title_sort ptose palpebral: avaliação do posicionamento palpebral por imagens digitais
description OBJETIVO: Avaliar a posição palpebral de portadores de ptose congênita e adquirida, procurando identificar diferenças entre elas. MÉTODOS: Foi realizada avaliação retrospectiva de portadores de ptose palpebral atendidos no Ambulatório de Plástica Ocular da Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP, no período de 1995 a 2006, com dados recuperados de fichas de atendimento e de arquivo de imagens digitais. Foram avaliados dados de 87 pacientes, como idade, sexo e dados relativos à ptose. As ptoses foram separadas em dois grandes grupos: congênita e adquirida. Foram realizadas medidas digitais da distância margem-reflexo (DMR), distância margem-sulco palpebral superior (DMSC) e distância margem supercílio (DMSP). A unidade de medida considerada foi o diâmetro corneano de cada um dos indivíduos. Todos os dados foram transferidos para tabela Excel e receberam análise estatística. RESULTADOS: A análise mostrou que não existe associação entre a presença de ptose e sexo, assim como tipo de ptose e sexo. Houve diferença significativa entre pálpebras com ptose e sem ptose para DMR. A DMR não apresentou diferença significativa nas ptoses congênita ou adquirida. No que tange a DMSP e DMSC, a ptose adquirida possui valores superiores aos obtidos para portadores de ptose congênita. CONCLUSÃO: A avaliação do posicionamento palpebral confirmou que a DMR é menor nos portadores de ptose palpebral e que as ptoses congênitas e adquiridas possuem DMR semelhantes. A DMSC e a DMSP apresentam valores superiores em portadores de ptose adquirida.
publisher Sociedade Brasileira de Oftalmologia
publishDate 2012
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802012000100004
work_keys_str_mv AT carregaltaisabertocco ptosepalpebralavaliacaodoposicionamentopalpebralporimagensdigitais
AT natsuakikryscialeiko ptosepalpebralavaliacaodoposicionamentopalpebralporimagensdigitais
AT pereiragenertadeu ptosepalpebralavaliacaodoposicionamentopalpebralporimagensdigitais
AT schellinisilvanaartioli ptosepalpebralavaliacaodoposicionamentopalpebralporimagensdigitais
_version_ 1756377420283248640