Entropia espectral: um novo método para adequação anestésica
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O uso de sinais clínicos para avaliar a adequação da anestesia, embora empregado universalmente, não são confiáveis. Vários equipamentos surgiram objetivando o melhor manuseio intra-operatório das drogas anestésicas, alguns deles mensurando diretamente a atividade cortical cerebral (hipnose). Entretanto, nenhum deles apresenta características diretas de avaliação da atividade sub-cortical (resposta motora). CONTEÚDO: A entropia espectral mensura a irregularidade, complexidade ou a quantidade de desordem do eletroencefalograma e tem sido sugerida como um indicador do estado anestésico. O sinal é coletado na região fronto-temporal e tratado através da equação de Shannon (H = - Sp k log p k, onde p k são as probabilidades de um evento discreto k), resultando em dois tipos de análises: 1. Entropia de estado (SE), que consiste na avaliação da atividade elétrica cortical cerebral (0,8-32Hz) e 2. Entropia de resposta (RE), que analisa as freqüências de 0,8 - 47Hz (contêm componentes eletroencefalográficos-cortical e eletromiográficos-sub-cortical). CONCLUSÕES: A ativação da musculatura frontal pode indicar inadequação do componente sub-cortical (nocicepção). Esta ativação é observada como um "gap" entre SE e RE. Deste modo, é possível avaliar diretamente tanto o componente cortical (SE), como o sub-cortical (RE), possibilitando melhor adequação dos componentes anestésicos.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
2004
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oai:scielo:S0034-709420040003000132004-07-02Entropia espectral: um novo método para adequação anestésicaNunes,Rogean RodriguesAlmeida,Murilo Pereira deSleigh,James Wallace MONITORIZAÇÃO/índice bispectral MONITORIZAÇÃO/entropia de estado MONITORIZAÇÃO/entropia de resposta JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O uso de sinais clínicos para avaliar a adequação da anestesia, embora empregado universalmente, não são confiáveis. Vários equipamentos surgiram objetivando o melhor manuseio intra-operatório das drogas anestésicas, alguns deles mensurando diretamente a atividade cortical cerebral (hipnose). Entretanto, nenhum deles apresenta características diretas de avaliação da atividade sub-cortical (resposta motora). CONTEÚDO: A entropia espectral mensura a irregularidade, complexidade ou a quantidade de desordem do eletroencefalograma e tem sido sugerida como um indicador do estado anestésico. O sinal é coletado na região fronto-temporal e tratado através da equação de Shannon (H = - Sp k log p k, onde p k são as probabilidades de um evento discreto k), resultando em dois tipos de análises: 1. Entropia de estado (SE), que consiste na avaliação da atividade elétrica cortical cerebral (0,8-32Hz) e 2. Entropia de resposta (RE), que analisa as freqüências de 0,8 - 47Hz (contêm componentes eletroencefalográficos-cortical e eletromiográficos-sub-cortical). CONCLUSÕES: A ativação da musculatura frontal pode indicar inadequação do componente sub-cortical (nocicepção). Esta ativação é observada como um "gap" entre SE e RE. Deste modo, é possível avaliar diretamente tanto o componente cortical (SE), como o sub-cortical (RE), possibilitando melhor adequação dos componentes anestésicos.info:eu-repo/semantics/openAccessSociedade Brasileira de AnestesiologiaRevista Brasileira de Anestesiologia v.54 n.3 20042004-06-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942004000300013pt10.1590/S0034-70942004000300013 |
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O uso de sinais clínicos para avaliar a adequação da anestesia, embora empregado universalmente, não são confiáveis. Vários equipamentos surgiram objetivando o melhor manuseio intra-operatório das drogas anestésicas, alguns deles mensurando diretamente a atividade cortical cerebral (hipnose). Entretanto, nenhum deles apresenta características diretas de avaliação da atividade sub-cortical (resposta motora). CONTEÚDO: A entropia espectral mensura a irregularidade, complexidade ou a quantidade de desordem do eletroencefalograma e tem sido sugerida como um indicador do estado anestésico. O sinal é coletado na região fronto-temporal e tratado através da equação de Shannon (H = - Sp k log p k, onde p k são as probabilidades de um evento discreto k), resultando em dois tipos de análises: 1. Entropia de estado (SE), que consiste na avaliação da atividade elétrica cortical cerebral (0,8-32Hz) e 2. Entropia de resposta (RE), que analisa as freqüências de 0,8 - 47Hz (contêm componentes eletroencefalográficos-cortical e eletromiográficos-sub-cortical). CONCLUSÕES: A ativação da musculatura frontal pode indicar inadequação do componente sub-cortical (nocicepção). Esta ativação é observada como um "gap" entre SE e RE. Deste modo, é possível avaliar diretamente tanto o componente cortical (SE), como o sub-cortical (RE), possibilitando melhor adequação dos componentes anestésicos. |
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