Origem e avaliação de trigo 'Tapajós' (IAC 72), 'Anhumas' (IAC 227) e 'Yaco' (IAC 287) para o estado de São Paulo

Estudou-se o comportamento de trigo 'Tapajós' (IAC 72), 'Anhumas' (IAC 227) e 'Yaco' (IAC 287) quanto à produtividade, às reações aos agentes causais das ferrugens-do-colmo e da-folha (em condição de campo e de casa de vegetação) e à helmintosporiose, em experimentos instalados em solos corrigidos e não corrigidos em relação à acidez, em condição de sequeiro e de irrigação por aspersão, em diferentes regiões paulistas, no período de 1987-91. Os cultivares foram submetidos a testes para avaliação de tolerância a ferro, alumínio e manganês, empregando-se soluções nutritivas, em laboratório. Avaliaram-se também as qualidades físicas e reológicas das farinhas obtidas dos grãos desses cultivares e efetuou-se o teste final de panificação. Nas condições de sequeiro, os cultivares IAC 227 e IAC 72 foram mais produtivos em 20 e 5%, respectivamente, em relação ao BH 1146, tomado como controle. O IAC 287, nas mesmas condições de cultivo, apresentou uma produção de grãos 10% maior em relação à testemunha, Anahuac, e em condição de irrigação foi superior em 7 e 6% aos controles Anahuac e IAC 24 respectivamente. Para a ferrugem-do-colmo, em casa de vegetação, o IAC 72 demonstrou suscetibilidade às raças G20 e G21; o IAC 227, às raças G11, G15 e G17; o BH 1146 mostrou-se sensível e os cultivares IAC 287 e Anahuac, resistentes a todas as raças testadas. Os testes para reação a Puccinia recondita, em casa de vegetação, demonstraram suscetibilidade dos cultivares IAC 72, IAC 227, BH 1146 e Anahuac, enquanto o IAC 287 mostrou-se resistente. Esses resultados foram confirmados nos testes de campo. Todos os cultivares em estudo apresentaram-se sensíveis à ocorrência do agente causal da helmintosporiose. O IAC 72 revelou moderada suscetibilidade ao A1(3+) e Mn2+ e sensibilidade ao Fe2+; o IAC 227 foi tolerante a altas doses de A1(3+) e a Mn2+ e sensível ao Fe2+; o IAC 287, tolerante ao Fe2+ e Mn2+ e sensível ao A1(3+). Nos testes de panificação, os volumes específicos comparativos dos cultivares IAC 287 e IAC 227 foram 5,64 e 3,76% superiores ao do padrão (grão comercial) respectivamente, e o IAC 72 foi inferior a este. Na avaliação final comparativa, somente o IAC 287 igualou-se ao padrão (100%).

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Main Authors: Felício,João Carlos, Camargo,Carlos Eduardo de Oliveira, Vitti,Policarpo, Pereira,José Carlos Vila Nova Alves
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Instituto Agronômico de Campinas 1994
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051994000200012
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spelling oai:scielo:S0006-870519940002000122007-10-16Origem e avaliação de trigo 'Tapajós' (IAC 72), 'Anhumas' (IAC 227) e 'Yaco' (IAC 287) para o estado de São PauloFelício,João CarlosCamargo,Carlos Eduardo de OliveiraVitti,PolicarpoPereira,José Carlos Vila Nova Alves trigo produtividade resistência a doenças tolerância a Fe2+, Mn2+ e A1(3+) características de panificação Estudou-se o comportamento de trigo 'Tapajós' (IAC 72), 'Anhumas' (IAC 227) e 'Yaco' (IAC 287) quanto à produtividade, às reações aos agentes causais das ferrugens-do-colmo e da-folha (em condição de campo e de casa de vegetação) e à helmintosporiose, em experimentos instalados em solos corrigidos e não corrigidos em relação à acidez, em condição de sequeiro e de irrigação por aspersão, em diferentes regiões paulistas, no período de 1987-91. Os cultivares foram submetidos a testes para avaliação de tolerância a ferro, alumínio e manganês, empregando-se soluções nutritivas, em laboratório. Avaliaram-se também as qualidades físicas e reológicas das farinhas obtidas dos grãos desses cultivares e efetuou-se o teste final de panificação. Nas condições de sequeiro, os cultivares IAC 227 e IAC 72 foram mais produtivos em 20 e 5%, respectivamente, em relação ao BH 1146, tomado como controle. O IAC 287, nas mesmas condições de cultivo, apresentou uma produção de grãos 10% maior em relação à testemunha, Anahuac, e em condição de irrigação foi superior em 7 e 6% aos controles Anahuac e IAC 24 respectivamente. Para a ferrugem-do-colmo, em casa de vegetação, o IAC 72 demonstrou suscetibilidade às raças G20 e G21; o IAC 227, às raças G11, G15 e G17; o BH 1146 mostrou-se sensível e os cultivares IAC 287 e Anahuac, resistentes a todas as raças testadas. Os testes para reação a Puccinia recondita, em casa de vegetação, demonstraram suscetibilidade dos cultivares IAC 72, IAC 227, BH 1146 e Anahuac, enquanto o IAC 287 mostrou-se resistente. Esses resultados foram confirmados nos testes de campo. Todos os cultivares em estudo apresentaram-se sensíveis à ocorrência do agente causal da helmintosporiose. O IAC 72 revelou moderada suscetibilidade ao A1(3+) e Mn2+ e sensibilidade ao Fe2+; o IAC 227 foi tolerante a altas doses de A1(3+) e a Mn2+ e sensível ao Fe2+; o IAC 287, tolerante ao Fe2+ e Mn2+ e sensível ao A1(3+). Nos testes de panificação, os volumes específicos comparativos dos cultivares IAC 287 e IAC 227 foram 5,64 e 3,76% superiores ao do padrão (grão comercial) respectivamente, e o IAC 72 foi inferior a este. Na avaliação final comparativa, somente o IAC 287 igualou-se ao padrão (100%).info:eu-repo/semantics/openAccessInstituto Agronômico de CampinasBragantia v.53 n.2 19941994-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051994000200012pt10.1590/S0006-87051994000200012
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