Feijoeiro manteiga, planta-teste para os vírus de vira-cabeça e da necrose branca do fumo
Entre cêrca de 200 variedades de feijoeiro ensaiadas, a Manteiga foi mais sensitiva aos vírus de vira-cabeça e da necrose branca, formando, nas fôlhas primárias, lesões locais adequadas para contagens. Com o vírus de vira-cabeça as lesões locais apareceram de 3 -6 dias após as inoculações, sob a for...
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Instituto Agronômico de Campinas
1957
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oai:scielo:S0006-870519570001000042010-05-10Feijoeiro manteiga, planta-teste para os vírus de vira-cabeça e da necrose branca do fumoCosta,A. S.Entre cêrca de 200 variedades de feijoeiro ensaiadas, a Manteiga foi mais sensitiva aos vírus de vira-cabeça e da necrose branca, formando, nas fôlhas primárias, lesões locais adequadas para contagens. Com o vírus de vira-cabeça as lesões locais apareceram de 3 -6 dias após as inoculações, sob a forma de manchas cloróticas, às vezes com anéis necróticos; com o vírus da necrose branca as lesões se manifestaram em 1 - 4 dias, sob a forma de pontuações necróticas, pequenos anéis necróticos ou, em casos de certas estirpes do vírus, como pintas cloróticas. Feijoeiros com as fôlhas primárias tendo 2/3 de sua expansão ou mais desenvolvidas deram melhores resultados para o vírus de vira-cabeça; para o vírus da necrose branca os melhores resultados foram obtidos com fôlhas que tinham 2/3 ou ligeiramente menos de sua expansão total. O vírus de vira-cabeça não se tornou sistêmico em plantas inoculadas mecanicamente. A maioria das estirpes do vírus da necrose branca também não se tornou sistêmica em feijoeiros inoculados mecanicamente. Uma estirpe amarela deste tem a capacidade de se tornar sistêmica em feijoeiros sob determinadas condições. O sulfito de sódio em solução 0,0125 M, usado na extração do inóculo, aumentou ligeiramente o número de lesões formadas nas fôlhas do feijoeiro Manteiga pelo vírus de vira-cabeça; aumento consideravelmente maior foi obtido com a extração em presença de búfer de fosfato 0,1 M com pH 7, sendo êsse efeito atribuído a um aumento da sensitividade da planta-teste. A mistura de ambos causou aumento igual ou ligeiramente menor que o búfer só. Para o vírus da necrose branca a presença de sulfito de sódio 0,0125 M durante a extração aumentou consideravelmente o número de lesões, sendo esse efeito atribuído à diminuição na perda de atividade do vírus, devida à oxidação; o búfer sozinho ocasionou pequeno aumento em comparação com a testemunha, mas a mistura de búfer e sulfito de sódio deu o maior aumento.info:eu-repo/semantics/openAccessInstituto Agronômico de CampinasBragantia v.16 n.unico 19571957-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051957000100004pt10.1590/S0006-87051957000100004 |
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Entre cêrca de 200 variedades de feijoeiro ensaiadas, a Manteiga foi mais sensitiva aos vírus de vira-cabeça e da necrose branca, formando, nas fôlhas primárias, lesões locais adequadas para contagens. Com o vírus de vira-cabeça as lesões locais apareceram de 3 -6 dias após as inoculações, sob a forma de manchas cloróticas, às vezes com anéis necróticos; com o vírus da necrose branca as lesões se manifestaram em 1 - 4 dias, sob a forma de pontuações necróticas, pequenos anéis necróticos ou, em casos de certas estirpes do vírus, como pintas cloróticas. Feijoeiros com as fôlhas primárias tendo 2/3 de sua expansão ou mais desenvolvidas deram melhores resultados para o vírus de vira-cabeça; para o vírus da necrose branca os melhores resultados foram obtidos com fôlhas que tinham 2/3 ou ligeiramente menos de sua expansão total. O vírus de vira-cabeça não se tornou sistêmico em plantas inoculadas mecanicamente. A maioria das estirpes do vírus da necrose branca também não se tornou sistêmica em feijoeiros inoculados mecanicamente. Uma estirpe amarela deste tem a capacidade de se tornar sistêmica em feijoeiros sob determinadas condições. O sulfito de sódio em solução 0,0125 M, usado na extração do inóculo, aumentou ligeiramente o número de lesões formadas nas fôlhas do feijoeiro Manteiga pelo vírus de vira-cabeça; aumento consideravelmente maior foi obtido com a extração em presença de búfer de fosfato 0,1 M com pH 7, sendo êsse efeito atribuído a um aumento da sensitividade da planta-teste. A mistura de ambos causou aumento igual ou ligeiramente menor que o búfer só. Para o vírus da necrose branca a presença de sulfito de sódio 0,0125 M durante a extração aumentou consideravelmente o número de lesões, sendo esse efeito atribuído à diminuição na perda de atividade do vírus, devida à oxidação; o búfer sozinho ocasionou pequeno aumento em comparação com a testemunha, mas a mistura de búfer e sulfito de sódio deu o maior aumento. |
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