Adubação do milho: IX - Ensaio com lôdo de fossas sépticas "OMS"
No presente artigo os autores apresentam os resultados de um ensaio conduzido em terra roxa misturada, na Estação Experimental Central, Campinas, para estudar o efeito, na cultura do milho, do adubo OMS completado ou não com fósforo e potássio. O adubo OMS é um pó resultante da decantação, em tanques sépticos, do material de esgotos das cidades, contendo aproximadamente 10% de umidade, 45% de matéria orgânica, 2,5% de N, 0,7% de P2O5 e 0,2% de K2O. O ensaio constou de 16 tratamentos compreendendo tôdas as combinações de: 1) 0, 2,5, 5 e 10 t/ha de adubo OMS; 2) 0 e 80 kg/ha de P2O5 na forma de farinha de ossos e 3) 0 e 50 kg/ha de K.,0 na forma de cinzas de café (que também forneceram 20 kg/ha de P2O5). Os adubos foram empregados somente no primeiro ano, 1943-44, mas o ensaio foi conduzido durante três anos. O efeito do fósforo foi muito pequeno (provavelmente porque a terra havia sido adubada com adubos fosfatados nas culturas anteriores ao ensaio), ao passo que o potássio aumentou extraordinariamente a produção no primeiro ano e teve magnífico efeito residual nos dois anos seguintes. O efeito do adubo OMS foi pequeno na ausência do potássio, mas elevou-se substancialmente na presença dêsse nutriente. As doses de 5 e 10 t/ha deram resultados satisfatórios; contudo, aumentaram relativamente mais a produção de colmos que a de grãos. O efeito do nitrogênio de OMS foi rápido, mas aparentemente pouco duradouro. Para melhor aproveitamento do seu nitrogênio, a aplicação do adubo OMS deveria ser feita com freqüência (talvez anualmente) e em doses moderadas, completadas, conforme a terra, com fósforo e potássio.
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Instituto Agronômico de Campinas
1956
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051956000100014 |
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oai:scielo:S0006-870519560001000142010-05-12Adubação do milho: IX - Ensaio com lôdo de fossas sépticas "OMS"Viégas,G. P.Freire,E. S.No presente artigo os autores apresentam os resultados de um ensaio conduzido em terra roxa misturada, na Estação Experimental Central, Campinas, para estudar o efeito, na cultura do milho, do adubo OMS completado ou não com fósforo e potássio. O adubo OMS é um pó resultante da decantação, em tanques sépticos, do material de esgotos das cidades, contendo aproximadamente 10% de umidade, 45% de matéria orgânica, 2,5% de N, 0,7% de P2O5 e 0,2% de K2O. O ensaio constou de 16 tratamentos compreendendo tôdas as combinações de: 1) 0, 2,5, 5 e 10 t/ha de adubo OMS; 2) 0 e 80 kg/ha de P2O5 na forma de farinha de ossos e 3) 0 e 50 kg/ha de K.,0 na forma de cinzas de café (que também forneceram 20 kg/ha de P2O5). Os adubos foram empregados somente no primeiro ano, 1943-44, mas o ensaio foi conduzido durante três anos. O efeito do fósforo foi muito pequeno (provavelmente porque a terra havia sido adubada com adubos fosfatados nas culturas anteriores ao ensaio), ao passo que o potássio aumentou extraordinariamente a produção no primeiro ano e teve magnífico efeito residual nos dois anos seguintes. O efeito do adubo OMS foi pequeno na ausência do potássio, mas elevou-se substancialmente na presença dêsse nutriente. As doses de 5 e 10 t/ha deram resultados satisfatórios; contudo, aumentaram relativamente mais a produção de colmos que a de grãos. O efeito do nitrogênio de OMS foi rápido, mas aparentemente pouco duradouro. Para melhor aproveitamento do seu nitrogênio, a aplicação do adubo OMS deveria ser feita com freqüência (talvez anualmente) e em doses moderadas, completadas, conforme a terra, com fósforo e potássio.info:eu-repo/semantics/openAccessInstituto Agronômico de CampinasBragantia v.15 n.unico 19561956-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051956000100014pt10.1590/S0006-87051956000100014 |
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