Vermelhão do algodoeiro

Uma moléstia do algodoeiro associada à infestação pelo pulgão Aphis gossypii, é descrita. É proposto que o nome vermelhão fique restrito a essa moléstia e que quando esta designação for usada em associação com outras moléstias, seja qualificada em seu emprêgo. São apontadas algumas diferenças que permitem distinguir o vermelhão do afídio de outras condições em que a coloração das fôlhas do algodoeiro é mais ou menos semelhante. Foi verificado que, quando afídios coletados de plantas com vermelhão eram alimentados em algodoeiros novos por 48 horas apenas, os sintomas da moléstia se manifestavam dentro de 12 a 30 dias. Infestações com um afídio por planta foram suficientes para reproduzir a moléstia em alguns casos ; com cinco afídios por planta conseguiu-se reproduzir a moléstia com maior freqüência ; com 25 afídios, em praticamente todos os casos. Insetos da mesma espécie, coletados de plantas de pepino, não produziram o vermelhão quando colocados sobre algodoeiros. Reprodução de vermelhão foi obtida por enxertia, passando os sintomas a se manifestar nos cavalos ; houve também perpetuação dos sintomas por enxertia em terceira reprodução vegetativa. A evidência obtida nos ensaios de reprodução da moléstia é discutida, sendo apontado que tudo indica ser um vírus a causa primária da moléstia e não toxina do inseto ou deficiência de elementos. Outras hipóteses alternativas são mencionadas.

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Main Authors: Costa,A. S., Sauer,H. F. G.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Instituto Agronômico de Campinas 1954
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051954000100020
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spelling oai:scielo:S0006-870519540001000202010-05-18Vermelhão do algodoeiroCosta,A. S.Sauer,H. F. G.Uma moléstia do algodoeiro associada à infestação pelo pulgão Aphis gossypii, é descrita. É proposto que o nome vermelhão fique restrito a essa moléstia e que quando esta designação for usada em associação com outras moléstias, seja qualificada em seu emprêgo. São apontadas algumas diferenças que permitem distinguir o vermelhão do afídio de outras condições em que a coloração das fôlhas do algodoeiro é mais ou menos semelhante. Foi verificado que, quando afídios coletados de plantas com vermelhão eram alimentados em algodoeiros novos por 48 horas apenas, os sintomas da moléstia se manifestavam dentro de 12 a 30 dias. Infestações com um afídio por planta foram suficientes para reproduzir a moléstia em alguns casos ; com cinco afídios por planta conseguiu-se reproduzir a moléstia com maior freqüência ; com 25 afídios, em praticamente todos os casos. Insetos da mesma espécie, coletados de plantas de pepino, não produziram o vermelhão quando colocados sobre algodoeiros. Reprodução de vermelhão foi obtida por enxertia, passando os sintomas a se manifestar nos cavalos ; houve também perpetuação dos sintomas por enxertia em terceira reprodução vegetativa. A evidência obtida nos ensaios de reprodução da moléstia é discutida, sendo apontado que tudo indica ser um vírus a causa primária da moléstia e não toxina do inseto ou deficiência de elementos. Outras hipóteses alternativas são mencionadas.info:eu-repo/semantics/openAccessInstituto Agronômico de CampinasBragantia v.13 n.unico 19541954-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051954000100020pt10.1590/S0006-87051954000100020
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