Penicilinoterapia intravenosa em altas doses na neurossífilis: estudo de 62 casos II. Avaliação do líqüido cefalorraqueano

Sessenta e dois casos de neurossífilis sintomática foram tratados com penicilina G, na dose diária de 20 ou 24 milhões de UI. por via intravenosa, durante 15 a 30 dias. O tempo médio de acompanhamento foi de 30 meses. Antes do tratamento, 41 pacientes apresentavam pleocitose ao exame do LCR. Seis meses e doze ou mais meses depois, foi constatada pleocitose em 4 (9,8%) e em 3 pacientes (7,3%), respectivamente. A proteinorraquia e os títulos das reações de Wassermann do soro e do LCR reduziram-se lentamente depois do tratamento. O teor de globulinas gama do LCR e os índices de imunoprodução local do sistema LCR ainda encontravam-se elevados depois do primeiro ano após tratamento. Os resultados da penicilinoterapia intravenosa em altas doses constatados neste estudo não diferiram daqueles obtidos com penicilinoterapia intramuscular em baixas doses registrados na literatura.

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Bibliographic Details
Main Authors: Nitrini,Ricardo, Spina-França,A.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO 1987
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1987000300003
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