Tratamento da miastenia grave mediante imunossupressão medicamentosa não esteróide

São estudados 14 pacientes (doze dos quais eram mulheres) com miastenia grave severa e resistente aos procedimentos terapêuticos habituais. Em um paciente a prednisona foi substituída pela imunossupressão com citotóxicos e em outro o emprego destes permitiu redução da dose do esferóide, que passou a ser bem tolerado. Nos dois casos o emprego dos citostáticos foi decorrência de complicações da prednisona. São empregadas azatioprina e ciclosfosfamida em programas em que estão associadas, na maioria dos casos, prednisona e plasmaférese. Todos os pacientes mantiveram o uso de anticolinesterásicos. A azatioprina é administrada pela via oral nas doses de 100-200mg/dia por período de 20 meses, enquanto a ciclofosfamida é empregada pela via oral nas doses de 100-200mg/dia por 6 meses ou lg pela via intravenosa a intervalos de 15-30 dias durante 6 meses. O período mais longo de observação até o momento é de 32 meses. Ocorreram melhoras importantes em 71,4% dos pacientes, sendo que em 8 (57%) as melhoras começaram entre um e 6 meses após o início do tratamento. Efeitos colaterais foram infreqüentes e de pouca monta, não tendo ocorrido complicações graves dependentes diretamente das drogas até o momento.

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Principais autores: Assis,José Lamartine de, Marchiori,Paulo Eurípedes, Scaff,Milberto, Zambon,Antonio Alberto
Formato: Digital revista
Idioma:Portuguese
Publicado em: Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO 1986
Acesso em linha:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1986000200001
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