Utilização do 131I no tratamento da doença de Basedow-Graves na infância e adolescência
Embora o diagnóstico da Doença de Graves (DG) na infância e adolescência seja relativamente fácil, seu tratamento ainda é controverso. Pode-se utilizar fármacos anti-tireoideanos (MMZ ou PTU), porém a incidência de efeitos adversos nessa faixa etária é maior que nos adultos e a taxa de remissão é baixa, mesmo com o uso prolongado. A cirurgia é pouco indicada como tratamento inicial, sendo realizada mais freqüentemente após recidiva do tratamento medicamentoso e/ou devido aos seus efeitos adversos. A utilização da radioiodoterapia na infância e adolescência vem crescendo. Com doses adequadas, ocorre o desenvolvimento de hipotireoidismo em cerca de 90% dos casos num período de 3 a 6 meses. Os dados iniciais sugerem que o tratamento em crianças acima de 5 anos não parece estar associado a maior risco de carcinoma de tireóide. A prevalência de efeitos adversos é menor que na cirurgia. Pacientes que apresentam fatores clínicos ou laboratoriais de pior prognóstico evolutivo podem ter seu tratamento medicamentoso encurtado, sendo a indicação da radioiodoterapia realizada mais precocemente.
Auteurs principaux: | , , |
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Format: | Digital revista |
Langue: | Portuguese |
Publié: |
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
2004
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Accès en ligne: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302004000100018 |
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