Utilização do 131I no tratamento da doença de Basedow-Graves na infância e adolescência

Embora o diagnóstico da Doença de Graves (DG) na infância e adolescência seja relativamente fácil, seu tratamento ainda é controverso. Pode-se utilizar fármacos anti-tireoideanos (MMZ ou PTU), porém a incidência de efeitos adversos nessa faixa etária é maior que nos adultos e a taxa de remissão é baixa, mesmo com o uso prolongado. A cirurgia é pouco indicada como tratamento inicial, sendo realizada mais freqüentemente após recidiva do tratamento medicamentoso e/ou devido aos seus efeitos adversos. A utilização da radioiodoterapia na infância e adolescência vem crescendo. Com doses adequadas, ocorre o desenvolvimento de hipotireoidismo em cerca de 90% dos casos num período de 3 a 6 meses. Os dados iniciais sugerem que o tratamento em crianças acima de 5 anos não parece estar associado a maior risco de carcinoma de tireóide. A prevalência de efeitos adversos é menor que na cirurgia. Pacientes que apresentam fatores clínicos ou laboratoriais de pior prognóstico evolutivo podem ter seu tratamento medicamentoso encurtado, sendo a indicação da radioiodoterapia realizada mais precocemente.

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Main Authors: Monte,Osmar, Calliari,Luis Eduardo P., Longui,Carlos A.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia 2004
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302004000100018
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spelling oai:scielo:S0004-273020040001000182004-06-01Utilização do 131I no tratamento da doença de Basedow-Graves na infância e adolescênciaMonte,OsmarCalliari,Luis Eduardo P.Longui,Carlos A. Doença de Basedow-Graves Hipertireoidismo Radioiodoterapia Fármacos antitiroidianos Embora o diagnóstico da Doença de Graves (DG) na infância e adolescência seja relativamente fácil, seu tratamento ainda é controverso. Pode-se utilizar fármacos anti-tireoideanos (MMZ ou PTU), porém a incidência de efeitos adversos nessa faixa etária é maior que nos adultos e a taxa de remissão é baixa, mesmo com o uso prolongado. A cirurgia é pouco indicada como tratamento inicial, sendo realizada mais freqüentemente após recidiva do tratamento medicamentoso e/ou devido aos seus efeitos adversos. A utilização da radioiodoterapia na infância e adolescência vem crescendo. Com doses adequadas, ocorre o desenvolvimento de hipotireoidismo em cerca de 90% dos casos num período de 3 a 6 meses. Os dados iniciais sugerem que o tratamento em crianças acima de 5 anos não parece estar associado a maior risco de carcinoma de tireóide. A prevalência de efeitos adversos é menor que na cirurgia. Pacientes que apresentam fatores clínicos ou laboratoriais de pior prognóstico evolutivo podem ter seu tratamento medicamentoso encurtado, sendo a indicação da radioiodoterapia realizada mais precocemente.info:eu-repo/semantics/openAccessSociedade Brasileira de Endocrinologia e MetabologiaArquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia v.48 n.1 20042004-02-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302004000100018pt10.1590/S0004-27302004000100018
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