Tratamento imunoterápico da pitiose equina.
A pitiose e causada pelo fungo Pythium insidiosum e acomete eqüinos, felinos, caninos, bovinos e humanos. A especie equina é a mais atingida e a lesao causada pelo fungo se restringe, geralmente, a pele e tecidos subcutaneos. Casos de pitiose com envolvimento de outros tecidos, como ossos, linfonodos, olhos, arterias e orgaos dos sistemas digestivo e respiratorio, ja foram descritos nas diferentes especies susceptiveis. Para viabilizar o uso da imunoterapia no tratamento da pitiose equina, nas condicoes dessa regiao, produziu-se e testou-se a eficiencia de um imunoterapico liofilizado (Pythium-Vac®) que permitisse armazenamento por periodo longo e em temperatura ambiente. Para o preparo do imunoterapico usaram-se isolados de P. insidiosum, obtidos de lesoes de equinos com pitiose no Pantanal e no Rio Grande do Sul. Entre março e junho de 1996, 19 animais de varias fazendas da sub-regiao da Nhecolandia, Mato Grosso do Sul, com lesoes recentes e antigas de pitiose foram reunidos na fazenda Nhumirim, da Embrapa Pantanal. Os equinos foram tratados com injecoes subcutaneas na regiao do pescoco a cada 14 dias. Sessenta e tres por cento dos animais estavam recuperados apos 5,3 aplicacoes do imunoterapico. Diferentemente do esperado, 83% dos animais com lesoes antigas e 60% com lesoes recentes foram curados. Esses resultados sao opostos aos encontrados em outros estudos sobre a eficiência do tratamento imunoterapico.
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2001
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dig-infoteca-e-doc-3252792017-08-16T12:56:09Z Tratamento imunoterápico da pitiose equina. SANTURIO, J. M. CATTO, J. B. LEAL, A. B. M. LEAL, A. T. Universidade Federal de Santa Maria (Santa Maria, RS). Pitiose Imunoterapia Rio Grande do Sul Brasil Equidade Deseases Therapy Doença Fungo Tratamento Eqüino Pantanal Pythium insidiosum Brazil fungi immunotherapy A pitiose e causada pelo fungo Pythium insidiosum e acomete eqüinos, felinos, caninos, bovinos e humanos. A especie equina é a mais atingida e a lesao causada pelo fungo se restringe, geralmente, a pele e tecidos subcutaneos. Casos de pitiose com envolvimento de outros tecidos, como ossos, linfonodos, olhos, arterias e orgaos dos sistemas digestivo e respiratorio, ja foram descritos nas diferentes especies susceptiveis. Para viabilizar o uso da imunoterapia no tratamento da pitiose equina, nas condicoes dessa regiao, produziu-se e testou-se a eficiencia de um imunoterapico liofilizado (Pythium-Vac®) que permitisse armazenamento por periodo longo e em temperatura ambiente. Para o preparo do imunoterapico usaram-se isolados de P. insidiosum, obtidos de lesoes de equinos com pitiose no Pantanal e no Rio Grande do Sul. Entre março e junho de 1996, 19 animais de varias fazendas da sub-regiao da Nhecolandia, Mato Grosso do Sul, com lesoes recentes e antigas de pitiose foram reunidos na fazenda Nhumirim, da Embrapa Pantanal. Os equinos foram tratados com injecoes subcutaneas na regiao do pescoco a cada 14 dias. Sessenta e tres por cento dos animais estavam recuperados apos 5,3 aplicacoes do imunoterapico. Diferentemente do esperado, 83% dos animais com lesoes antigas e 60% com lesoes recentes foram curados. Esses resultados sao opostos aos encontrados em outros estudos sobre a eficiência do tratamento imunoterapico. CNPGC. 2011-04-10T11:11:11Z 2011-04-10T11:11:11Z 2003-06-30 2001 2015-02-05T11:11:11Z Folhetos Campo Grande: Embrapa Gado de Corte, 2001. http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/325279 pt_BR por (Embrapa Gado de Corte. Comunicado Tecnico, 67). openAccess 3 p. |
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