Ganaspis brasiliensis como alternativa de biocontrole de Drosophila suzukii no Brasil. I. Zoneamento territorial de áreas favoráveis.

Este trabalho apresenta os zoneamentos territoriais mensais de áreas brasileiras favoráveis ao melhor desenvolvimento do parasitoide Ganaspis brasiliensis (Ihering, 1905) (Hymenoptera: Figitidae), considerando seu possível uso como bioagente de controle de Drosophila suzukii (Matsumura, 1931) (Diptera: Drosophilidae). Este inseto-praga possui grande gama de cultivos hospedeiros e é considerado de importância econômica no Brasil. O controle químico é sua principal estratégia de controle, porém altos custos e problemas de resistência demandam novas alternativas. Dados de literatura sobre os fatores abióticos favoráveis ao maior desenvolvimento de D. suzukii (temperaturas médias de 20-25ºC e umidade relativa de 60-80%) e de G. brasiliensis (temperaturas médias de 19,9-27,5ºC e umidade relativa de 40-80%) foram utilizados. Informações nacionais de áreas com os cultivos hospedeiros do insetopraga e de médias mensais de informações climáticas (período de 2009 a 2018) também foram consideradas. Os zoneamentos mensais apontaram aptidão à ocorrência do parasitoide em todas as áreas aptas também à ocorrência de D. suzukii. As favorabilidades foram observadas em todas as regiões do país, embora as áreas potencialmente acometidas variando conforme as condições climáticas de cada mês. A ausência de aptidões foi identificada somente em cinco meses na região Norte e em um mês na região Sul. As regiões Norte e Nordeste apresentaram maiores quantidades de estados favoráveis a G. brasiliensis no mês de julho. As maiores favorabilidades ocorreram em sete meses consecutivos tanto na região Centro-Oeste quanto na região Sul, bem como durante o ano todo na região Sudeste.

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: MINGOTI, R., PESSOA, M. C. P. Y., MARINHO-PRADO, J. S., JACOMO, B. de O., PARANHOS, B. A. J., SIQUEIRA, C. de A., DAMACENO, T. G.
Otros Autores: RAFAEL MINGOTI, CNPM; MARIA CONCEICAO PERES YOUNG PESSOA, CNPMA; JEANNE SCARDINI MARINHO PRADO, CNPMA; BÁRBARA DE OLIVEIRA JACOMO, Unicamp; BEATRIZ AGUIAR GIORDANO PARANHOS, CPATSA; CATARINA DE ARAÚJO SIQUEIRA, PUC Campinas-SP; TAINARA GIMENES DAMACENO, UNICAMP.
Formato: Parte de livro biblioteca
Idioma:Portugues
pt_BR
Publicado: 2022
Materias:Biocontrole, Drosófila-da-asa-manchada, DAM, SIG, Defesa fitossanitária, Controle Biológico, Inseto, Praga, Drosophila suzukii, Biological control,
Acceso en línea:http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1143656
https://doi.org/10.22533/at.ed.7562227059
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Descripción
Sumario:Este trabalho apresenta os zoneamentos territoriais mensais de áreas brasileiras favoráveis ao melhor desenvolvimento do parasitoide Ganaspis brasiliensis (Ihering, 1905) (Hymenoptera: Figitidae), considerando seu possível uso como bioagente de controle de Drosophila suzukii (Matsumura, 1931) (Diptera: Drosophilidae). Este inseto-praga possui grande gama de cultivos hospedeiros e é considerado de importância econômica no Brasil. O controle químico é sua principal estratégia de controle, porém altos custos e problemas de resistência demandam novas alternativas. Dados de literatura sobre os fatores abióticos favoráveis ao maior desenvolvimento de D. suzukii (temperaturas médias de 20-25ºC e umidade relativa de 60-80%) e de G. brasiliensis (temperaturas médias de 19,9-27,5ºC e umidade relativa de 40-80%) foram utilizados. Informações nacionais de áreas com os cultivos hospedeiros do insetopraga e de médias mensais de informações climáticas (período de 2009 a 2018) também foram consideradas. Os zoneamentos mensais apontaram aptidão à ocorrência do parasitoide em todas as áreas aptas também à ocorrência de D. suzukii. As favorabilidades foram observadas em todas as regiões do país, embora as áreas potencialmente acometidas variando conforme as condições climáticas de cada mês. A ausência de aptidões foi identificada somente em cinco meses na região Norte e em um mês na região Sul. As regiões Norte e Nordeste apresentaram maiores quantidades de estados favoráveis a G. brasiliensis no mês de julho. As maiores favorabilidades ocorreram em sete meses consecutivos tanto na região Centro-Oeste quanto na região Sul, bem como durante o ano todo na região Sudeste.