Interpretação das características avaliadas no SITC para qualidade de fibra de algodão: uma abordagem prática.

Produtos vegetais possuem variabilidade natural. A indústria transforma essas commodities em um bem industrial com menor variabilidade. Assim, fibras de algodão são transformadas pela indústria têxtil em fios com diferentes características para a produção de malhas e tecidos. Para cada produto, a indústria demanda fibras com características específicas. Muitas vezes, não importa a qualidade do material inicial, mas sim a exatidão e precisão quanto aos parâmetros do material. Ou seja, se o maquinário vai produzir um determinado tipo de fio, a indústria não pode receber fibras mais longas ou mais curtas do que o planejado. A classificação dos parâmetros da fibra de algodão é desafiadora pelo grande número de parâmetros que podem impactar a qualidade do fio. Tradicionalmente, uma amostra de pluma de algodão pode ser classificada geográfica ou manualmente. Entretanto, a classificação instrumental é considerada como mais imparcial e ágil, tornando-se rapidamente um padrão mundial. Dentre os diversos instrumentos que podem ser empregados na classificação do algodão, os mais comuns são os equipamentos de padronização comercial da análise instrumental algodão (CSITC). Como qualquer instrumento, esses tipos de instrumentos possuem limitações. Há um limite mínimo e máximo de valores para cada parâmetro, existem erros experimentais, e alguns parâmetros relatados não são efetivamente medidos, mas estimados baseados em cálculos desenvolvidos pelo fabricante.Assim sendo, é importante a análise do relatório com senso crítico, para evitar conclusões equivocadas em relação ao grande número de parâmetros apresentados. O objetivo desde documento é servir como uma ferramenta auxiliar na interpretação do sistema instrumental de classificação, apresentando uma perspectiva histórica e prática. O público alvo deste documento são atores da cadeia produtiva do algodão, como estudantes, pesquisadores, produtores, melhoristas e outros técnicos, extensionistas, comerciantes, seguradoras, dentre outros profissionais que atuam junto à cadeia produtiva do algodão. Espera-se que este documento auxilie a todos esses membros envolvidos com o algodão a discutirem os resultados obtidos, dando fundamentos para questionar e discordar de determinadas classificações, levando-nos a uma maior harmonia do campo ao consumidor. A publicação está alinhada com a agenda 2030 através do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) N° 9 ? Indústria, Inovação e Infraestrutura.

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Main Authors: MORAIS, J. P. S., FARIAS, F. J. C., BELOT, J-L., MARTINS, R. S. A., MIZOGUCHI, E. T.
Other Authors: JOÃO PAULO SARAIVA MORAIS, CNPA; FRANCISCO JOSÉ CORREIA FARIAS, CNPA; JEAN-LOUIS BELOT, INSTITUTO MATO-GROSSENSE DO ALGODÃO; RHUDSON SANTO ASSOLARI MARTINS, ASSOCIAÇÃO GOIANA DOS PRODUTORES DE ALGODÃO; EDSON TETSUJI MIZOGUCHI, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS PRODUTORES DE ALGODÃO.
Format: Folhetos biblioteca
Language:Portugues
pt_BR
Published: 2021
Subjects:Algodão, Planta Têxtil, Controle de Qualidade, Fibra Vegetal, Cotton, Fiber quality,
Online Access:http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1134241
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author2 JOÃO PAULO SARAIVA MORAIS, CNPA; FRANCISCO JOSÉ CORREIA FARIAS, CNPA; JEAN-LOUIS BELOT, INSTITUTO MATO-GROSSENSE DO ALGODÃO; RHUDSON SANTO ASSOLARI MARTINS, ASSOCIAÇÃO GOIANA DOS PRODUTORES DE ALGODÃO; EDSON TETSUJI MIZOGUCHI, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS PRODUTORES DE ALGODÃO.
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