Espécies de Lippia (Verbenaceae), seu potencial bioativo e importância na medicina veterinária e aquicultura.

As espécies de plantas do gênero Lippia Linn., pertencentes à família Verbenaceae, possuem grande distribuição geográfica e são facilmente encontradas em países tropicais. No Brasil, ocorrem principalmente a Lippia alba Mill.) N. E. Brown, Lippia gracilis Schauer, Lippia grandis Schau, Lippia organoides Kunth, Lippia sidoides Cham. e Lippia triplinervis Gardner. Há muito tempo, diversas espécies de Lippia são usadas na medicina popular por suas atividades biológicas e terapêuticas. Por isso, diferentes espécies dessas plantas vêm sendo testadas, devido ao potencial bioativo, para o tratamento de diferentes doenças do homem e animais. O objetivo deste estudo foi concatenar e discutir dados da literatura sobre o uso de Lippia spp. na medicina veterinária e aquicultura. Os constituintes majoritários dessas plantas são o timol, carvacrol, geranial, linalol, p-cimeno, carvona, neral, limoneno, β-cariofileno, óxido cariofileno, mirceno e γ-terpineno. Porém, as concentrações de tais constituintes podem variar em função de diversos fatores aqui discutidos. Estudos in vivo e in vitro usando principalmente L. alba, L. sidoides, L. gracilis, L. organoides e L. gracilis comprovaram atividade antimicrobiana, antiparasitária, antinflamatória, analgésica, anestésica e antitumoral em animais, indicando grande potencial dessas espécies para uso na medicina veterinária. Algumas espécies de Lippia estão sendo utilizadas também na aquicultura. Assim, produtos obtidos dessas plantas são recursos promissores, necessitando de estudos para desenvolvimento de tecnologias que possibilitem seu uso na sanidade e produção animal.

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Principais autores: SOARES, B. V., TAVARES-DIAS, M.
Outros Autores: BRUNA VIANA SOARES, Universidade Federal do Amapá
Formato: Artigo de periódico biblioteca
Idioma:pt_BR
por
Publicado em: 2013-09-05
Assuntos:Produto natural, Óleo essencial, Parasito de planta, Tratamento,
Acesso em linha:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/965697
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