Avaliação de caroço de algodão na alimentação de ovinos.

Este trabalho foi realizado corn dezesseis ovinos, no Estábulo Experi- mental do Departamento de Zootecnia da Escola Superior de Agricultura de Lavras-ESAL. Os tratamentos foram os seguintes: A - concentrado à base de milho e farelo de algodão; B - concentrado à base de milho e substituição de 50% do farelo de algodão par caroço de algodão cru; C - concentrado à base de milho e caroço de algodão cru e D - concentrado à base de milho e caroço de algodão tostado. As rações foram formuladas para serem isonitrogenadas (20% PB) e isoenergéticas (3,4 Mcal/kg de ED). O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com 4 tratamentos e 4 repetições, com duração de 21 dias, sendo 14 dias de periodo pré-experimental e 7 dias de coleta. Observou-se que o consumo de matéria seca foi menor com a inclusão do caroço de algodão tostado. A digestibilidade da matéria seca do concentrado do tratamento C foi superior à dos tratamentos A, B e D, e os respectivos coeficientes de digestibilidade foram 75,77; 74,58; 81,05 e 67,21. Não houve diferença entre os tratamentos com relação à digestiiblidade da proteína bruta, extrato etéreo e energia. O balanço de nitrogênio não foi alterado em função dos diferentes tratamentos. Os animais do tratamento B apresentaram maior teor médio de glicose sanguinea que os animais do tratamento C, os valores foram: 76,75; 86,88; 66,38 e 71,75, para os tratamentos A, B, C e D, respectivamente. O pH, as concentrações de uréia sanguinea e dos acidos acético e propiônico do liquido ruminaI não foram alterados. A concentração do acido butirico do liquido ruminaI dos animais do tratamento A foi superior à dos tratamentos C e D. Nas condições do presente trabalho o caroço de algodão pode substituir o farelo de algodão como suplemento protéico para ruminantes, com base nos parâmetros avaliados, não se justificando a sua tostagem.

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Main Authors: FERREIRA, R. N., PEREZ, J. R. O, TEIXEIRA, J. C., FERNANDES, F. D., MUNIZ, J. A.
Other Authors: JÚLIO CÉSAR TEIXEIRA, CNPC; FRANCISCO DUARTE FERNANDES, CNPC.
Format: Artigo de periódico biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 1998-09-17
Subjects:Caroco de algodao, Utilizacao, Utilization., Ovino, Nutrição Animal, Alimento Para Animal, Alimento Alternativo., Cottonseed, Sheep feeding.,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/515005
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spelling dig-alice-doc-5150052017-08-15T23:04:31Z Avaliação de caroço de algodão na alimentação de ovinos. FERREIRA, R. N. PEREZ, J. R. O TEIXEIRA, J. C. FERNANDES, F. D. MUNIZ, J. A. JÚLIO CÉSAR TEIXEIRA, CNPC; FRANCISCO DUARTE FERNANDES, CNPC. Caroco de algodao Utilizacao Utilization. Ovino Nutrição Animal Alimento Para Animal Alimento Alternativo. Cottonseed Sheep feeding. Este trabalho foi realizado corn dezesseis ovinos, no Estábulo Experi- mental do Departamento de Zootecnia da Escola Superior de Agricultura de Lavras-ESAL. Os tratamentos foram os seguintes: A - concentrado à base de milho e farelo de algodão; B - concentrado à base de milho e substituição de 50% do farelo de algodão par caroço de algodão cru; C - concentrado à base de milho e caroço de algodão cru e D - concentrado à base de milho e caroço de algodão tostado. As rações foram formuladas para serem isonitrogenadas (20% PB) e isoenergéticas (3,4 Mcal/kg de ED). O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com 4 tratamentos e 4 repetições, com duração de 21 dias, sendo 14 dias de periodo pré-experimental e 7 dias de coleta. Observou-se que o consumo de matéria seca foi menor com a inclusão do caroço de algodão tostado. A digestibilidade da matéria seca do concentrado do tratamento C foi superior à dos tratamentos A, B e D, e os respectivos coeficientes de digestibilidade foram 75,77; 74,58; 81,05 e 67,21. Não houve diferença entre os tratamentos com relação à digestiiblidade da proteína bruta, extrato etéreo e energia. O balanço de nitrogênio não foi alterado em função dos diferentes tratamentos. Os animais do tratamento B apresentaram maior teor médio de glicose sanguinea que os animais do tratamento C, os valores foram: 76,75; 86,88; 66,38 e 71,75, para os tratamentos A, B, C e D, respectivamente. O pH, as concentrações de uréia sanguinea e dos acidos acético e propiônico do liquido ruminaI não foram alterados. A concentração do acido butirico do liquido ruminaI dos animais do tratamento A foi superior à dos tratamentos C e D. Nas condições do presente trabalho o caroço de algodão pode substituir o farelo de algodão como suplemento protéico para ruminantes, com base nos parâmetros avaliados, não se justificando a sua tostagem. 2011-04-10T11:11:11Z 2011-04-10T11:11:11Z 1998-09-17 1989 2013-02-14T11:11:11Z Artigo de periódico Ciência e Prática, v. 13, n. 3, p. 237-247, 1989. http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/515005 pt_BR por openAccess
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Avaliação de caroço de algodão na alimentação de ovinos.
description Este trabalho foi realizado corn dezesseis ovinos, no Estábulo Experi- mental do Departamento de Zootecnia da Escola Superior de Agricultura de Lavras-ESAL. Os tratamentos foram os seguintes: A - concentrado à base de milho e farelo de algodão; B - concentrado à base de milho e substituição de 50% do farelo de algodão par caroço de algodão cru; C - concentrado à base de milho e caroço de algodão cru e D - concentrado à base de milho e caroço de algodão tostado. As rações foram formuladas para serem isonitrogenadas (20% PB) e isoenergéticas (3,4 Mcal/kg de ED). O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com 4 tratamentos e 4 repetições, com duração de 21 dias, sendo 14 dias de periodo pré-experimental e 7 dias de coleta. Observou-se que o consumo de matéria seca foi menor com a inclusão do caroço de algodão tostado. A digestibilidade da matéria seca do concentrado do tratamento C foi superior à dos tratamentos A, B e D, e os respectivos coeficientes de digestibilidade foram 75,77; 74,58; 81,05 e 67,21. Não houve diferença entre os tratamentos com relação à digestiiblidade da proteína bruta, extrato etéreo e energia. O balanço de nitrogênio não foi alterado em função dos diferentes tratamentos. Os animais do tratamento B apresentaram maior teor médio de glicose sanguinea que os animais do tratamento C, os valores foram: 76,75; 86,88; 66,38 e 71,75, para os tratamentos A, B, C e D, respectivamente. O pH, as concentrações de uréia sanguinea e dos acidos acético e propiônico do liquido ruminaI não foram alterados. A concentração do acido butirico do liquido ruminaI dos animais do tratamento A foi superior à dos tratamentos C e D. Nas condições do presente trabalho o caroço de algodão pode substituir o farelo de algodão como suplemento protéico para ruminantes, com base nos parâmetros avaliados, não se justificando a sua tostagem.
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