Sustentabilidade da agricultura familiar em assentamentos rurais no Sudeste paraense.

Este estudo teve como objetivo avaliar a sustentabilidade da agricultura familiar em projetos de assentamento rural do Sudeste Paraense a partir de um conjunto de fatores socioeconômicos e ambientais ali atuantes. Tendo em vista que tanto "assentado" quanto "assentamento" referem-se a unidades familiares de produção (UFP) estabelecidas em áreas destinadas à Reforma Agrária, estas foram eleitas como unidades de estudo, assim como a Agricultura Familiar a principal categoria de análise. Para compreendê-las como inseridas no processo de desenvolvimento dos projetos de assentamento, como condição sine qua non, utilizou-se uma análise comparativa que envolveu assentamentos de diferentes idades e indicadores de sustentabilidade por meio dos quais se avaliou se as famílias vêm sendo orientadas por condutas que as posicionem em "contextos de sustentabilidade", ou seja, em bases sustentáveis e, principalmente, que reunissem fatores que contribuam para a sua fixação nos locais que ocupam e a contenção das migrações em direção às novas áreas. Levou-se em consideração o papel desempenhado pelos diferentes atores sociais envolvidos no processo, em particular do Estado, representado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA - por meio da Superintendência Regional de Marabá (SR-27), enquanto principal agente responsável pela questão agrária nesta região. Os resultados desta análise basearam-se no conjunto de dados secundários disponíveis, nos dados primários e informações coletadas em surveys, nas observações in loco e nas imagens de satélite. Os dados secundários, obtidos em documentos institucionais como normas e regimentos, leis, decretos e dispositivos constitucionais, relatórios, atas, artigos científicos entre outros, os quais tiveram como fontes originais, estatísticas do IBGE, do MDA-INCRA, dos agentes financeiros oficiais (Banco do Amazônia e Banco do Brasil) e outros obtidos nas organizações sindicais e movimentos sociais como a CPT, a FETAGRI e o MST, trabalhos acadêmicos e publicações oficiais. Com base nas categorias trabalhadas pôde-se conhecer como que categorias como Sustentabilidade e Agricultura Familiar podem ser consideradas e avaliadas quanto a maior ou menor capacidade de reprodução social e fixação das famílias.

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Main Author: SILVA, L. G. T.
Other Authors: LUIZ GUILHERME TEIXEIRA SILVA, CPATU.
Format: Teses biblioteca
Language:pt_BR
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Published: 2008-03-15
Subjects:Sudeste paraense, Pará, Brasil., Agricultura Familiar, Assentamento, Estrutura Agrária, Reforma Agrária, Sociologia Rural., Amazonia.,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/375367
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spelling dig-alice-doc-3753672017-08-16T00:42:52Z Sustentabilidade da agricultura familiar em assentamentos rurais no Sudeste paraense. SILVA, L. G. T. LUIZ GUILHERME TEIXEIRA SILVA, CPATU. Sudeste paraense Pará Brasil. Agricultura Familiar Assentamento Estrutura Agrária Reforma Agrária Sociologia Rural. Amazonia. Este estudo teve como objetivo avaliar a sustentabilidade da agricultura familiar em projetos de assentamento rural do Sudeste Paraense a partir de um conjunto de fatores socioeconômicos e ambientais ali atuantes. Tendo em vista que tanto "assentado" quanto "assentamento" referem-se a unidades familiares de produção (UFP) estabelecidas em áreas destinadas à Reforma Agrária, estas foram eleitas como unidades de estudo, assim como a Agricultura Familiar a principal categoria de análise. Para compreendê-las como inseridas no processo de desenvolvimento dos projetos de assentamento, como condição sine qua non, utilizou-se uma análise comparativa que envolveu assentamentos de diferentes idades e indicadores de sustentabilidade por meio dos quais se avaliou se as famílias vêm sendo orientadas por condutas que as posicionem em "contextos de sustentabilidade", ou seja, em bases sustentáveis e, principalmente, que reunissem fatores que contribuam para a sua fixação nos locais que ocupam e a contenção das migrações em direção às novas áreas. Levou-se em consideração o papel desempenhado pelos diferentes atores sociais envolvidos no processo, em particular do Estado, representado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA - por meio da Superintendência Regional de Marabá (SR-27), enquanto principal agente responsável pela questão agrária nesta região. Os resultados desta análise basearam-se no conjunto de dados secundários disponíveis, nos dados primários e informações coletadas em surveys, nas observações in loco e nas imagens de satélite. Os dados secundários, obtidos em documentos institucionais como normas e regimentos, leis, decretos e dispositivos constitucionais, relatórios, atas, artigos científicos entre outros, os quais tiveram como fontes originais, estatísticas do IBGE, do MDA-INCRA, dos agentes financeiros oficiais (Banco do Amazônia e Banco do Brasil) e outros obtidos nas organizações sindicais e movimentos sociais como a CPT, a FETAGRI e o MST, trabalhos acadêmicos e publicações oficiais. Com base nas categorias trabalhadas pôde-se conhecer como que categorias como Sustentabilidade e Agricultura Familiar podem ser consideradas e avaliadas quanto a maior ou menor capacidade de reprodução social e fixação das famílias. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido) - Universidade Federal do Pará, Belém, PA. Orientadora: Tereza Maria Ferreira Ximenes Ponte, UFPA; Co-orientador: Alfredo Kingo Oyama Homma, Embrapa Amazônia Oriental. 2011-04-10T11:11:11Z 2011-04-10T11:11:11Z 2008-03-15 2007 2017-05-25T11:11:11Z Teses 2007. http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/375367 pt_BR por openAccess il. 294 f.
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