Vegetative propagation of rootstocks and budding of "Irati" Japanese plum in recently rooted softwood cuttings.

No Brasil, as mudas de ameixeira são tradicionalmente produzidas por enxertia interespecífica, sendo o porta-enxerto propagado a partir de sementes de pessegueiro, muitas vezes obtidas do resíduo da industrialização do pêssego, o que promove heterogeneidade entre os porta-enxertos. Além disso, o sistema convencional de produção de mudas de ameixeira em condições de campo demanda em torno de 18 meses, desde a obtenção dos caroços à comercialização das mudas enxertadas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a viabilidade técnica do enraizamento adventício de estacas herbáceas de seis cultivares de Prunus spp., bem como a realização da enxertia da ameixeira ?Irati? nas estacas recém-enraizadas em casa de vegetação, visando reduzir o tempo necessário para produzir mudas com porta-enxertos clonados. Dois experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, envolvendo a fase de propagação do porta-enxerto (1) e a fase da enxertia da ameixeira ?Irati? nas estacas recém-enraizadas (2). Nas condições experimentais adotadas, conclui-se que é tecnicamente viável a propagação vegetativa de cultivares de Prunus spp. sob nebulização intermitente, utilizando-se estacas herbáceas com 22 cm de comprimento. As cultivares Genovesa, Marianna 2624 e Myrobalan 29C apresentam boa capacidade de propagação, com alta porcentagem de estacas enraizadas vivas (>90%) e baixa mortalidade na aclimatação (?5,0%). A enxertia de ?borbulhia de escudo com lenho? da ameixeira ?Irati?, realizada em abril na estaca original do porta-enxerto, apresenta baixas porcentagens de pegamento (entre 17,1% e 31,4%) e o início do crescimento dos enxertos só é observado no final do inverno. Considerando os períodos necessários ao enraizamento da estaca herbácea e ao crescimento satisfatório do enxerto, para o plantio da muda na época adequada (inverno), não é possível produzir mudas enxertadas da ameixeira ?Irati? em tempo inferior a 12 meses, contado a partir da estaquia.

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Main Authors: NICOLAO, G., LACKMAN, K. P., MAYER, N. A., BIANCHI, V. J.
Other Authors: GUILHERME NICOLAO; KAREN PINHEIRO LACKMAN; NEWTON ALEX MAYER, CPACT; VALMOR JOÃO BIANCHI.
Format: Artigo de periódico biblioteca
Language:Ingles
English
Published: Revista de Ciências Agroveterinárias, v. 21, n. 4, p. 456-467, 2022. 2022-12-21
Subjects:Porta Enxerto, Ameixa, Prunus, Enraizamento,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1150135
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spelling dig-alice-doc-11501352022-12-21T12:01:51Z Vegetative propagation of rootstocks and budding of "Irati" Japanese plum in recently rooted softwood cuttings. NICOLAO, G. LACKMAN, K. P. MAYER, N. A. BIANCHI, V. J. GUILHERME NICOLAO; KAREN PINHEIRO LACKMAN; NEWTON ALEX MAYER, CPACT; VALMOR JOÃO BIANCHI. Porta Enxerto Ameixa Prunus Enraizamento No Brasil, as mudas de ameixeira são tradicionalmente produzidas por enxertia interespecífica, sendo o porta-enxerto propagado a partir de sementes de pessegueiro, muitas vezes obtidas do resíduo da industrialização do pêssego, o que promove heterogeneidade entre os porta-enxertos. Além disso, o sistema convencional de produção de mudas de ameixeira em condições de campo demanda em torno de 18 meses, desde a obtenção dos caroços à comercialização das mudas enxertadas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a viabilidade técnica do enraizamento adventício de estacas herbáceas de seis cultivares de Prunus spp., bem como a realização da enxertia da ameixeira ?Irati? nas estacas recém-enraizadas em casa de vegetação, visando reduzir o tempo necessário para produzir mudas com porta-enxertos clonados. Dois experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, envolvendo a fase de propagação do porta-enxerto (1) e a fase da enxertia da ameixeira ?Irati? nas estacas recém-enraizadas (2). Nas condições experimentais adotadas, conclui-se que é tecnicamente viável a propagação vegetativa de cultivares de Prunus spp. sob nebulização intermitente, utilizando-se estacas herbáceas com 22 cm de comprimento. As cultivares Genovesa, Marianna 2624 e Myrobalan 29C apresentam boa capacidade de propagação, com alta porcentagem de estacas enraizadas vivas (>90%) e baixa mortalidade na aclimatação (?5,0%). A enxertia de ?borbulhia de escudo com lenho? da ameixeira ?Irati?, realizada em abril na estaca original do porta-enxerto, apresenta baixas porcentagens de pegamento (entre 17,1% e 31,4%) e o início do crescimento dos enxertos só é observado no final do inverno. Considerando os períodos necessários ao enraizamento da estaca herbácea e ao crescimento satisfatório do enxerto, para o plantio da muda na época adequada (inverno), não é possível produzir mudas enxertadas da ameixeira ?Irati? em tempo inferior a 12 meses, contado a partir da estaquia. Título em português: Propagação vegetativa de porta-enxertos e enxertia da ameixeira "Irati" em estacas herbáceas recém-enraizadas. 2022-12-21T12:01:51Z 2022-12-21T12:01:51Z 2022-12-21 2022 Artigo de periódico 2238-1171 http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1150135 Ingles en openAccess Revista de Ciências Agroveterinárias, v. 21, n. 4, p. 456-467, 2022.
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