Teoria de valores extremos e tamanho amostral para o melhoramento genético do quantil máximo em plantas.
Este trabalho objetivou propor e avaliar uma metodologia estatística para o melhoramento genético do valor extremo das distribuições de caracteres quantitativos. Essa abordagem baseia-se nos quantis superiores da GEV (Distribuição de Valores Extremos Generalizada) e da DEV (Distribuições de Valores Extremos) dos valores genotípicos individuais entre e dentro de famílias de plantas ou animais. Usando bases de dados reais e simulados de progênies ou famílias de cana-de-açúcar, distribuições de valores extremos (Gumbel, Fréchet e Weibull) foram ajustadas aos máximos das famílias. Simulações estocásticas e reamostragens de dados experimentais indicaram consistentemente que a avaliação de 200 famílias maximiza a eficiência do melhoramento visando à seleção de indivíduos extremos. A distribuição Weibull foi a de melhor ajuste (seguida pela Gumbel) e indicou aumento da eficiência seletiva de 1,10 (ganho de 10%) quando se passa de 20 para 100 indivíduos por família e de 1,12 (ganho de 2%) quando se passa de 100 para 200 indivíduos. Esses números são aproximadamente constantes independentemente do número de famílias avaliadas. Uma boa opção prática seria a avaliação de 200 famílias com 100 indivíduos, num total de 20000 indivíduos. A metodologia é adequada também para classificar famílias pela capacidade de geração de indivíduos superiores e informar os tamanhos amostrais em cada família para capturar esses indivíduos.
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2018-11-26
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Subjects: | Distribuições de probabilidade, Indivíduo extremo, Tamanho de família, Número de famílias, Propagação Vegetativa, |
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dig-alice-doc-11000622018-11-27T23:34:42Z Teoria de valores extremos e tamanho amostral para o melhoramento genético do quantil máximo em plantas. ESCOBAR, J. A. D. RESENDE, M. D. V. de AZEVEDO, C. F. SILVA, F. F. BARBOSA, M. H. P. NUNES, A. C. P. ALVES, R. S. NASCIMENTO, M. José Alfredo Diaz ESCOBAR, UFV; MARCOS DEON VILELA DE RESENDE, CNPF; Camila Ferreira AZEVEDO, UFV; Fabyano Fonseca SILVA, UFV; Márcio Henrique Pereira BARBOSA, UFV; Andrei Caíque Pires NUNES, UFV; Rodrigo Silva ALVES, UFV; Moysés NASCIMENTO, UFV. Distribuições de probabilidade Indivíduo extremo Tamanho de família Número de famílias Propagação Vegetativa Este trabalho objetivou propor e avaliar uma metodologia estatística para o melhoramento genético do valor extremo das distribuições de caracteres quantitativos. Essa abordagem baseia-se nos quantis superiores da GEV (Distribuição de Valores Extremos Generalizada) e da DEV (Distribuições de Valores Extremos) dos valores genotípicos individuais entre e dentro de famílias de plantas ou animais. Usando bases de dados reais e simulados de progênies ou famílias de cana-de-açúcar, distribuições de valores extremos (Gumbel, Fréchet e Weibull) foram ajustadas aos máximos das famílias. Simulações estocásticas e reamostragens de dados experimentais indicaram consistentemente que a avaliação de 200 famílias maximiza a eficiência do melhoramento visando à seleção de indivíduos extremos. A distribuição Weibull foi a de melhor ajuste (seguida pela Gumbel) e indicou aumento da eficiência seletiva de 1,10 (ganho de 10%) quando se passa de 20 para 100 indivíduos por família e de 1,12 (ganho de 2%) quando se passa de 100 para 200 indivíduos. Esses números são aproximadamente constantes independentemente do número de famílias avaliadas. Uma boa opção prática seria a avaliação de 200 famílias com 100 indivíduos, num total de 20000 indivíduos. A metodologia é adequada também para classificar famílias pela capacidade de geração de indivíduos superiores e informar os tamanhos amostrais em cada família para capturar esses indivíduos. 2018-11-27T23:34:36Z 2018-11-27T23:34:36Z 2018-11-26 2018 2018-11-27T23:34:36Z Artigo de periódico Revista Brasileira de Biometria, Lavras, v. 36, n. 1, p. 108-127, 2018. http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1100062 10.28951/rbb.v36i1.129 pt_BR por openAccess |
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