Comunicação organizacional e o poder das narrativas: estratégias discursivas da Samarco.
As tecnologias da comunicação e informação facilitaram a produção e divulgação de narrativas organizacionais, que têm sido cada vez mais adotadas como estratégias de construção de imagem. Este estudo sugere uma reflexão sobre o uso de narrativas pela empresa Samarco, depois do desastre ambiental e social em Mariana (MG). Vídeos com depoimentos de funcionários, comunidade do entorno e vítimas da tragédia foram reunidos em uma campanha veiculada na internet e em TV aberta. A análise de discurso desse material revela a apropriação da fala do empregado pela organização. Também são discutidas a eficácia da adoção da ideia de sustentabilidade nos discursos organizacionais e a incorporação de elementos da comunicação face a face na produção do material de divulgação. Conclui-se que a Samarco terceiriza a defesa de sua reputação aos depoentes ? estabelecendo, no mínimo, um dilema ético.
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Formato: | Separatas biblioteca |
Idioma: | pt_BR por |
Publicado em: |
2016-09-13
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Assuntos: | Comunicação organizacional, Narrativas, Discurso, Samarco, Comunicação de massa, Televisão, Mass media, Television, |
Acesso em linha: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1052754 |
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Resumo: | As tecnologias da comunicação e informação facilitaram a produção e divulgação de narrativas organizacionais, que têm sido cada vez mais adotadas como estratégias de construção de imagem. Este estudo sugere uma reflexão sobre o uso de narrativas pela empresa Samarco, depois do desastre ambiental e social em Mariana (MG). Vídeos com depoimentos de funcionários, comunidade do entorno e vítimas da tragédia foram reunidos em uma campanha veiculada na internet e em TV aberta. A análise de discurso desse material revela a apropriação da fala do empregado pela organização. Também são discutidas a eficácia da adoção da ideia de sustentabilidade nos discursos organizacionais e a incorporação de elementos da comunicação face a face na produção do material de divulgação. Conclui-se que a Samarco terceiriza a defesa de sua reputação aos depoentes ? estabelecendo, no mínimo, um dilema ético. |
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