Riscos geotécnicos e vulnerabilidades: aplicação de grade regular para representação espacial da população na zona costeira.

Considerando o contexto de riscos e vulnerabilidades (UNISDR, 2004; 2013; BRASIL/PNPDC, 2012; IPCC, 2012) e de mudanças climáticas (BRASIL/PNMC, 2009; IPCC, 2007; 2014) no âmbito da gestão ou de políticas públicas, caracterizar as situações de riscos e vulnerabilidades nas zonas costeiras tem sido fundamental para as agendas científicas relacionadas à temática das dimensões humanas das mudanças climáticas e ambientais. Nesse sentido que esse trabalho buscou, mais do que caracterizar essas situações, identificar possíveis padrões no perfil socioeconômico da população que influenciam sua situação de vulnerabilidade, trazendo também ao debate uma reflexão sobre as limitações dos métodos propostos para a análise da vulnerabilidade, que muitas vezes (ou quase sempre), é apenas tangencial (MARANDOLA Jr., 2009). Por meio de uma análise geoespacial, buscou-se identificar quais são os principais elementos indicativos de vulnerabilidade na zona costeira de São Paulo, por meio da integração de dois conjuntos de dados organizados em um Sistema de Informações Geográficas (SIG): riscos geotécnicos sobrepostos em uma grade regular de células de tamanho de 250 m para as áreas urbanas e de 1000 m para áreas rurais (proposta por BUENO, 2014 ? em prep.; BUENO; DAGNINO, 2011). As variáveis do meio físico consistiram em: (a) riscos geotécnicos associados com processos geológicos e hidrológicos ? escorregamentos, inundação e recalques ou subsidência do solo; (b) declividade; (c) altitude e modelo digital de elevação e variáveis. As variáveis sociodemográficas foram: (d) número de pessoas (moradores); (e) gênero (pessoas responsáveis pelo domicílio de sexo masculino e feminino); (f) renda; (g) idade; (h) raça ou cor e (i) alfabetização, todas agregadas por grades regulares ou células como unidade de análise.

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: IWAMA, A. Y., BUENO, M. DO C. D., D'ANTONA, A. DE O., BATISTELLA, M.
Otros Autores: ALLAN YU IWAMA, UNICAMP; MARIA DO CARMO DIAS BUENO, IBGE/UNICAMP; ÁLVARO DE OLIVEIRA D'ANTONA, UNICAMP; MATEUS BATISTELLA, CNPM.
Formato: Anais e Proceedings de eventos biblioteca
Idioma:pt_BR
por
Publicado: 2015-05-20
Materias:Ricos climáticos, Mudanças climáticas,
Acceso en línea:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1015826
Etiquetas: Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
Descripción
Sumario:Considerando o contexto de riscos e vulnerabilidades (UNISDR, 2004; 2013; BRASIL/PNPDC, 2012; IPCC, 2012) e de mudanças climáticas (BRASIL/PNMC, 2009; IPCC, 2007; 2014) no âmbito da gestão ou de políticas públicas, caracterizar as situações de riscos e vulnerabilidades nas zonas costeiras tem sido fundamental para as agendas científicas relacionadas à temática das dimensões humanas das mudanças climáticas e ambientais. Nesse sentido que esse trabalho buscou, mais do que caracterizar essas situações, identificar possíveis padrões no perfil socioeconômico da população que influenciam sua situação de vulnerabilidade, trazendo também ao debate uma reflexão sobre as limitações dos métodos propostos para a análise da vulnerabilidade, que muitas vezes (ou quase sempre), é apenas tangencial (MARANDOLA Jr., 2009). Por meio de uma análise geoespacial, buscou-se identificar quais são os principais elementos indicativos de vulnerabilidade na zona costeira de São Paulo, por meio da integração de dois conjuntos de dados organizados em um Sistema de Informações Geográficas (SIG): riscos geotécnicos sobrepostos em uma grade regular de células de tamanho de 250 m para as áreas urbanas e de 1000 m para áreas rurais (proposta por BUENO, 2014 ? em prep.; BUENO; DAGNINO, 2011). As variáveis do meio físico consistiram em: (a) riscos geotécnicos associados com processos geológicos e hidrológicos ? escorregamentos, inundação e recalques ou subsidência do solo; (b) declividade; (c) altitude e modelo digital de elevação e variáveis. As variáveis sociodemográficas foram: (d) número de pessoas (moradores); (e) gênero (pessoas responsáveis pelo domicílio de sexo masculino e feminino); (f) renda; (g) idade; (h) raça ou cor e (i) alfabetização, todas agregadas por grades regulares ou células como unidade de análise.