Pesca artesanal e empresas de petróleo: a abordagem participativa como proposta de desenvolvimento no Baixo-Sul da Bahia, Brasil.

O efeito da participação na escolha de projetos co-financiados foi avaliado em nove comunidades pesqueiras na região litorânea do Baixo-Sul da Bahia-Brasil, devido a uma exigência ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) a uma empresa de petróleo e gás. Os objetos de estudo deste artigo foram a metodologia participativa (DRP), as etapas para a execução dos trabalhos de campo e a análise dos projetos eleitos nas comunidades. Mesmo com ponderações, a metodologia foi eficaz para o autoconhecimento das comunidades em diversos aspectos da pesca, como a sua importância para a segurança alimentar e para o comércio local. Mesmo sendo eleitos de forma legítima pelas comunidades, os projetos não obtiveram o impacto esperado. A desarticulação institucional, aliada a práticas antidemocráticas e à política de paternalismo existente indicam que devem ser direcionados esforços para a consolidação de um arranjo institucional contínuo com elevado nível de consciência e promoção de mais espaços de discussão com os pescadores, a fim de fortalecer o capital social e, assim, avançar no desenvolvimento das comunidades pesqueiras daquela região.

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: SILVA, A. P. da
Otros Autores: ADRIANO PRYSTHON DA SILVA, CNPASA.
Formato: Artigo de periódico biblioteca
Idioma:pt_BR
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Publicado: 2014-12-02
Materias:Baixo-Sul da Bahia, Exploração petrolífera, Pesca artesanal, Gestão, Comunidade pesqueira,
Acceso en línea:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1001233
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Descripción
Sumario:O efeito da participação na escolha de projetos co-financiados foi avaliado em nove comunidades pesqueiras na região litorânea do Baixo-Sul da Bahia-Brasil, devido a uma exigência ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) a uma empresa de petróleo e gás. Os objetos de estudo deste artigo foram a metodologia participativa (DRP), as etapas para a execução dos trabalhos de campo e a análise dos projetos eleitos nas comunidades. Mesmo com ponderações, a metodologia foi eficaz para o autoconhecimento das comunidades em diversos aspectos da pesca, como a sua importância para a segurança alimentar e para o comércio local. Mesmo sendo eleitos de forma legítima pelas comunidades, os projetos não obtiveram o impacto esperado. A desarticulação institucional, aliada a práticas antidemocráticas e à política de paternalismo existente indicam que devem ser direcionados esforços para a consolidação de um arranjo institucional contínuo com elevado nível de consciência e promoção de mais espaços de discussão com os pescadores, a fim de fortalecer o capital social e, assim, avançar no desenvolvimento das comunidades pesqueiras daquela região.