Variaçao clonal de melina (G. arborea Roxb) na Costa Rica

Se avaliou um ensaio clonal de Gmelina arbórea estabelecido em 1994 em duas zonas ecológicas distintas de Costa Rica: Zona úmida (sítios de San Carlos e Turrialba) e Zona seca (Hojancha). Os sítios onde se localizam os ensaios estao entre 17 a 670 MONnm, consta de 48 clones de arvores plus selecionados em Hojancha (47 clones selecionados) e Turrialba (1 clone selecionado). Como Testemunhas foram utilizadas pseudoestacas do viveiro comercial do CACH (Centro Agrícola Cantonal de Hojancha) e outro de um viveiro comercial de San Carlos. Além destes, utilizaram-se mais 5 clones testemunhas (2 provenientes de Turrialba e 3 de Siquirres). Este trabalho tem a finalidade de estabelecer os primeiros parâmetros para um ensaio clonal, visando no futuro determinar a correlação juvenil-adulto. Para isto estabeleceram-se os seguintes objetivos: 1) Estimar as médias dos clones na fase juvenil, 2) Estudar a variabilidade dentro da populaÇão de referência de G. arbórea na Costa Rica 3) Determinar a existência de interação genótipo ambiente a nível de Zona e de Blocos 4) Determinar os parâmetros genéticos (herdabilidade clonal, coeficiente de variação genotípica e as correlações genéticas). Mediram-se as variáveis de crescimento como a altura e o diâmetro, tomando-se dados a um intervalo aproximado de 2 meses com início no mês de Novembro de 1994. Destas variáveis derivaram-se os incrementos e a taxa de crescimento. Incluiu-se também a característica de forma (retidão) no mês de novembro de 1995 com base em 3 sítios mais produtivos. A análise de variância não detectou diferenças significativas entre tratamentos para a sobrevivência. A análise global indica a presença de interações tratamento por zona afetando a maioria das variáveis com exceção da altura e do diâmetro medidos na 36a semana. A observação das médias de cada zona não permite identificar clones estáveis para as duas zonas. Na zona de Hojancha o efeito da interação não foi significativo demonstrando uma alta estabilidade dos tratamentos nos 4 sítios incluídos nos ensaios. Os dados preliminares dos parâmetros genéticos indicam que ainda é prematuro esperar ganhos genéticos aceitáveis. Em média, as herdabilidades calculadas para a zona seca variaram de 0.39 a 0.59 para altura de 0.23 a 0.4 para diâmetros. A média em altura das testemunhas por pseudoestacas mostraram superioridade em relação aos clones selecionados nas primeiras avaliações, porém nas últimas medições as diferenças já não foram significativas mostrando um grande incremento dos clones selecionados. As análises de variância efetuada para a zona úmida apresentou, ao contrário da zona seca, altas magnitudes da interação tratamento por bloco que afeta a quase todas as variáveis com a exceção do incremento em diâmetro da 36a para a 44a semana. As altas variabilidades ambientais entre os sítios são, provavelmente, os que contribuem para a ocorrência destas interações. A característica de retidão mostrou grande resposta à seleção. Os melhores 15 tratamentos correspondem aos clones das árvores plus. 0 grupo dos clones tiveram uma média superior (2.64) aos materiais originados de pseudoestacas (2.17). A análise de correlação entre altura e diâmetro mostra uma relação relativamente forte com um coeficiente de 0.58 entre a altura e o diâmetro na 60a semana. Por outro lado, as correlações entre os caracteres de crescimento (altura e diâmetro {hookah} 44a semana) e a retidão sao fracas, não mostrando qualquer relação entre o desempenho em produtividade e a forma da árvore.

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Main Authors: 123596 Tawara, Carlos S. autor/a, CATIE - Centro Agronómico Tropical de Investigación y Enseñanza Turrialba, Costa Rica 3977
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Published: Turrialba (Costa Rica): CATIE, 1996
Subjects:GMELINA ARBOREA, CLONES, INTERACCION GENOTIPO AMBIENTE, HEREDABILIDAD, VARIACION GENETICA, COSTA RICA,
Online Access:http://hdl.handle.net/11554/794
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Este trabalho tem a finalidade de estabelecer os primeiros parâmetros para um ensaio clonal, visando no futuro determinar a correlação juvenil-adulto. Para isto estabeleceram-se os seguintes objetivos: 1) Estimar as médias dos clones na fase juvenil, 2) Estudar a variabilidade dentro da populaÇão de referência de G. arbórea na Costa Rica 3) Determinar a existência de interação genótipo ambiente a nível de Zona e de Blocos 4) Determinar os parâmetros genéticos (herdabilidade clonal, coeficiente de variação genotípica e as correlações genéticas). Mediram-se as variáveis de crescimento como a altura e o diâmetro, tomando-se dados a um intervalo aproximado de 2 meses com início no mês de Novembro de 1994. Destas variáveis derivaram-se os incrementos e a taxa de crescimento. Incluiu-se também a característica de forma (retidão) no mês de novembro de 1995 com base em 3 sítios mais produtivos. A análise de variância não detectou diferenças significativas entre tratamentos para a sobrevivência. A análise global indica a presença de interações tratamento por zona afetando a maioria das variáveis com exceção da altura e do diâmetro medidos na 36a semana. A observação das médias de cada zona não permite identificar clones estáveis para as duas zonas. Na zona de Hojancha o efeito da interação não foi significativo demonstrando uma alta estabilidade dos tratamentos nos 4 sítios incluídos nos ensaios. Os dados preliminares dos parâmetros genéticos indicam que ainda é prematuro esperar ganhos genéticos aceitáveis. Em média, as herdabilidades calculadas para a zona seca variaram de 0.39 a 0.59 para altura de 0.23 a 0.4 para diâmetros. A média em altura das testemunhas por pseudoestacas mostraram superioridade em relação aos clones selecionados nas primeiras avaliações, porém nas últimas medições as diferenças já não foram significativas mostrando um grande incremento dos clones selecionados. As análises de variância efetuada para a zona úmida apresentou, ao contrário da zona seca, altas magnitudes da interação tratamento por bloco que afeta a quase todas as variáveis com a exceção do incremento em diâmetro da 36a para a 44a semana. As altas variabilidades ambientais entre os sítios são, provavelmente, os que contribuem para a ocorrência destas interações. A característica de retidão mostrou grande resposta à seleção. Os melhores 15 tratamentos correspondem aos clones das árvores plus. 0 grupo dos clones tiveram uma média superior (2.64) aos materiais originados de pseudoestacas (2.17). A análise de correlação entre altura e diâmetro mostra uma relação relativamente forte com um coeficiente de 0.58 entre a altura e o diâmetro na 60a semana. Por outro lado, as correlações entre os caracteres de crescimento (altura e diâmetro {hookah} 44a semana) e a retidão sao fracas, não mostrando qualquer relação entre o desempenho em produtividade e a forma da árvore.Tesis (Mag.Sc.) - CATIE, Turrialba (Costa Rica), 1996Incluye 44 referencias bibliográficas en las páginas 58-63Se avaliou um ensaio clonal de Gmelina arbórea estabelecido em 1994 em duas zonas ecológicas distintas de Costa Rica: Zona úmida (sítios de San Carlos e Turrialba) e Zona seca (Hojancha). Os sítios onde se localizam os ensaios estao entre 17 a 670 MONnm, consta de 48 clones de arvores plus selecionados em Hojancha (47 clones selecionados) e Turrialba (1 clone selecionado). Como Testemunhas foram utilizadas pseudoestacas do viveiro comercial do CACH (Centro Agrícola Cantonal de Hojancha) e outro de um viveiro comercial de San Carlos. Além destes, utilizaram-se mais 5 clones testemunhas (2 provenientes de Turrialba e 3 de Siquirres). Este trabalho tem a finalidade de estabelecer os primeiros parâmetros para um ensaio clonal, visando no futuro determinar a correlação juvenil-adulto. Para isto estabeleceram-se os seguintes objetivos: 1) Estimar as médias dos clones na fase juvenil, 2) Estudar a variabilidade dentro da populaÇão de referência de G. arbórea na Costa Rica 3) Determinar a existência de interação genótipo ambiente a nível de Zona e de Blocos 4) Determinar os parâmetros genéticos (herdabilidade clonal, coeficiente de variação genotípica e as correlações genéticas). Mediram-se as variáveis de crescimento como a altura e o diâmetro, tomando-se dados a um intervalo aproximado de 2 meses com início no mês de Novembro de 1994. Destas variáveis derivaram-se os incrementos e a taxa de crescimento. Incluiu-se também a característica de forma (retidão) no mês de novembro de 1995 com base em 3 sítios mais produtivos. A análise de variância não detectou diferenças significativas entre tratamentos para a sobrevivência. A análise global indica a presença de interações tratamento por zona afetando a maioria das variáveis com exceção da altura e do diâmetro medidos na 36a semana. A observação das médias de cada zona não permite identificar clones estáveis para as duas zonas. Na zona de Hojancha o efeito da interação não foi significativo demonstrando uma alta estabilidade dos tratamentos nos 4 sítios incluídos nos ensaios. Os dados preliminares dos parâmetros genéticos indicam que ainda é prematuro esperar ganhos genéticos aceitáveis. Em média, as herdabilidades calculadas para a zona seca variaram de 0.39 a 0.59 para altura de 0.23 a 0.4 para diâmetros. A média em altura das testemunhas por pseudoestacas mostraram superioridade em relação aos clones selecionados nas primeiras avaliações, porém nas últimas medições as diferenças já não foram significativas mostrando um grande incremento dos clones selecionados. As análises de variância efetuada para a zona úmida apresentou, ao contrário da zona seca, altas magnitudes da interação tratamento por bloco que afeta a quase todas as variáveis com a exceção do incremento em diâmetro da 36a para a 44a semana. As altas variabilidades ambientais entre os sítios são, provavelmente, os que contribuem para a ocorrência destas interações. A característica de retidão mostrou grande resposta à seleção. Os melhores 15 tratamentos correspondem aos clones das árvores plus. 0 grupo dos clones tiveram uma média superior (2.64) aos materiais originados de pseudoestacas (2.17). A análise de correlação entre altura e diâmetro mostra uma relação relativamente forte com um coeficiente de 0.58 entre a altura e o diâmetro na 60a semana. Por outro lado, as correlações entre os caracteres de crescimento (altura e diâmetro {hookah} 44a semana) e a retidão sao fracas, não mostrando qualquer relação entre o desempenho em produtividade e a forma da árvore.GMELINA ARBOREACLONESINTERACCION GENOTIPO AMBIENTEHEREDABILIDADVARIACION GENETICACOSTA RICAhttp://hdl.handle.net/11554/794